O deputado estadual Yglesio Moyses (PROS) criticou publicamente, nesta terça-feira (04), o Governo Flávio Dino pelo retorno das aulas presenciais nas escolas particulares na capital maranhense.
Yglesio disse ser estranho o fato do Governo Flávio Dino permitir o retorno das aulas nas escolas particulares e não fazer o mesmo com as aulas na rede pública. O deputado, que é da base governista, disse que a atitude pode ser o reconhecimento da incapacidade do Estado de manter as medidas higiências.
“Me causa estranheza, a postura do Governo do Estado no sentido de permitir o retorno das aulas da rede privada e, ao mesmo tempo, não colocar a rede pública do Estado para voltar. Fico a me perguntar se há uma diferença de segurança entre as duas redes, se é um reconhecimento de uma eventual incapacidade de manter as medidas higiênicas sanitárias dentro da rede privada ou da rede pública, ou se apenas foi uma falta de preocupação com os pais”, afirmou.
Yglesio, que é médico, deixou claro que a preocupação de muitas escolas particulares nessa pressa do retorno as aulas presenciais não seria pelo conhecimento, mas sim pela questão financeira.
“A preocupação é o envio dos boletos sem qualquer tipo de desconto, sem, inclusive, cumprimento da retroatividade das Leis 11.279 e da 11.299. E a preocupação tem sido essa aí de reiniciar, a toque de caixa, as aulas. Eu tenho certeza de que não é por metodologia nem por pedagogia que eles estão com essa pressa”, destacou.
Além da crítica na Tribuna, Yglesio Moyses reforçou o seu posicionamento nas redes sociais.
Como o Blog já disse sobre o assunto, o governador do Maranhão, Flávio Dino, resolveu agir igual Pôncio Pilatos e lavar as mãos para a problemática, infelizmente (reveja).
É aguardar e conferir.
Cadê o covarde do Duarte Jr? Ficou caladinho porque não podia criticar o chefe, covarde.
Achei coerente a fala do deputado Yglesio. Além de tudo que ele colocou, ao meu ver, quando facultado às escolas privadas iniciarem suas aulas presenciais início de agosto, fica evidente o abismo social entre o setor privado e o setor público da educação. Acho que rede pública e privada de ensino deveriam iniciar as aulas presenciais juntas, quando tudo estivesse mais propício ao retorno. É minha humilde opinião.
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Acertou na crítica, mas no tom foi moderado, por medo do patrão
Eu fui um ferrenho defensor das políticas de restrição de circulação adotadas entre março e maio. O efeito esperado aconteceu: os casos estão em queda as mortes também, as internações idem. Não há sinal de segunda onda na Europa, nem aqui. Não faz mais sentido manter a restrição.
Mas então não pode ser uma restrição seletiva, se não retorna as aulas nas escolas públicas, não tem justificativa para o retorno das escolas particulares;