O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), tem sempre direcionado muitas críticas ao governo federal, na pessoa do seu titular, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

E tem todo o direito de fazê-lo. Faz parte do processo democrático. O debate é salutar para a construção de uma sociedade cada vez mais justa.

Mas se tem algo do qual o comunista não pode reclamar é da “generosidade”, por assim dizer, e Bolsonaro com o seu governo. Sobretudo em tempos de pandemia.

Durante a semana, a União, por intermédio do Ministério da Saúde, confirmou o aporte de mais R$ 672 milhões ao Estado e aos municípios maranhenses como mais um reforço financeiro para o combate à pandemia do novo coronavírus.

Desse total, mais de R$ 96,3 milhões são verbas exclusivamente direcionadas ao governo Flávio Dino. O restante vai para os municípios.

Desde o início da pandemia, no total, o governo federal já mandou quase R$ 250 milhões em recursos extras para o Governo do Maranhão. É dinheiro novo, enviado exclusivamente em razão da crise sanitária da Covid-19.

Num momento em que, alegando diminuição de procura por assistência, o governo estadual já desativa leitos hospitalares, é dinheiro o suficiente para garantir o apoio necessário à rede estadual de saúde nestes tempos.

Estado Maior