O deputado federal Aluisio Mendes (PSC-MA) se reuniu, nesta semana, com o presidente da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Giovanne Gomes da Silva.

A urgência na análise dos pagamentos dos convênios firmados em 2017 para investimentos em melhorias sanitárias domiciliares e projetos de abastecimento de água em diversos municípios foi o ponto central do encontro. O estado do Maranhão é pouco assistido por políticas de saneamento.

Segundo os últimos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), ligado ao Ministério do Desenvolvimento Regional, pouco mais de 15% dos maranhenses têm coleta de esgoto. Em relação ao abastecimento de água, somente 52,7% da população é atendida.

A falta de saneamento atinge, principalmente, as crianças. A ausência desse serviço é apontada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), como responsável por aproximadamente 88% das mortes por doenças associadas à falta de saneamento.

Aluisio Mendes vem trabalhando para que as famílias do estado recebam em suas casas água tratada e kits sanitários, serviços essenciais para a higiene e saúde da população. Vários municípios do estado foram beneficiados. Tuntum, por exemplo, recebeu mais de 60 kits sanitários para o povoado São Lourenço, ação já concluída e entregue à população.

Confira os municípios beneficiados pelas ações do deputado Aluisio Mendes na FUNASA: (Amarante; Bacuri; Bacurituba; Belágua; Buriti; Central; Formosa da Serra Negra; Fortaleza dos Nogueiras; Nunes Freire; Mirinzal; Olinda Nova; Paulino Neves; Peritoró; Senador Alexandre Costa; Tuntum; Urbano Santos).

Os recursos pautados pelo parlamentar durante audiência na FUNASA, no entanto, são referentes a obras já em andamento, mas que estão paradas por conta da falta de repasses financeiros pelo órgão.

O novo presidente da Fundação se comprometeu a dar continuidade às obras. Alívio para os municípios maranhenses.

“O acesso à água tratada e à coleta e tratamento de esgoto garante benefícios primordiais para todos. Ainda que o saneamento esteja distante do ideal em todo país, precisamos lutar para que no mínimo, todos tenham as mesmas oportunidades de receber os serviços de água e esgotamento sanitário. A desigualdade social está enraizada em todos os setores do país. Não podemos deixar que permaneça também no saneamento básico”.