Apesar de ter iniciado a flexibilização do distanciamento social, faltando apenas a reabertura de bares, restaurantes e academias, o que acontecerá nos próximos dias, os números da Covid-19 seguem elevados no Maranhão.

No entanto, é visível que existe uma diferença muito grande na quantidade de óbitos e também na quantidade de casos, com relação aos números da Região Metropolitana e o interior maranhense.

Se os números na Região Metropolitana seguem diminuindo e/ou estagnado, no interior maranhense a situação é totalmente diferente, tanto que novos hospitais de campanha seguem sendo abertos.

Somente no boletim da SES da terça-feira (16), último divulgado, foram 38 novos óbitos, 13 na Região Metropolitana e 25 no interior maranhense. Só o que mais chamou a atenção foi a disparidade no número de novos casos registrados, foram 2.119, só que desses, apenas 63 na Região Metropolitana e o restante ou seja 2.056, no interior maranhense.

O cenário é um reflexo de uma omissão e/ou transferência do governador Flávio Dino, que durante a pandemia resolveu “dividir” o Maranhão e não governar o estado por inteiro.

O comunista se preocupou com a Região Metropolitana, foram decretos atrás de decretos e até lockdown foi declarado na Ilha de São Luís, mas para o restante do interior, Dino preferiu deixar na responsabilidade dos prefeitos, justamente num ano de eleições municipais.

O resultado dessa decisão, totalmente equivocada, é exatamente o que estamos vendo agora.