Desde quando teve início o alerta sobre a chegada da pandemia e um “toque de recolher” para garantir o isolamento social, maior arma contra o novo coronavírus, o governador Flávio Dino (PCdoB) tem reunido a imprensa quase toda semana para trazer panoramas e, mais precisamente, medidas de combate à doença no Maranhão.

São cerca de 70 dias desde o início do fechamento do comércio, suspensão das aulas e serviços públicos somente por meio virtual. Ontem, Dino tornou a reunir a imprensa, mas não trouxe novidade.

Ele deu entrevista coletiva após um fim de semana com relatos de aglomeração de pessoas em supermercados e praias na Ilha.

Há uma frota do transporte coletivo 100% funcionando e comércio a cada dia mais intenso, com previsão de se intensificar ainda mais, já que restaurantes, lanchonetes e shoppings já estão com data certa para reabrir. Ontem, mais uma vez, a Rua Grande teve fluxo de pessoas comparado à véspera de Natal.

O Maranhão já tem quase 50 mil casos confirmados da Covid-19. Mais de 1,3 mil mortes. Mesmo assim, a liberação de atividades tem sido a medida adotada pelo Governo do Estado, com a cobrança de que a população precisa fazer a sua parte.

Um ranking da Covid-19 dos estados, elaborado pelo Centro de Liderança Pública (CLP), mostra que o Maranhão é um dos cinco que não fizeram boas escolhas para conter a pandemia. Outros, como a Bahia – que tem mais que o dobro de habitantes que o Maranhão -, aparece em melhor condição.

Estado Maior