Por José Sarney
Estamos diante de uma ameaça sempre temida ao futuro da humanidade: as doenças desconhecidas. Ao longo da história dos seres vivos que habitaram o nosso planeta, milhões de espécies já desapareceram. Para citar o episódio mais fascinante, citemos os dinossauros, que em teoria foi provocada por um meteoro gigante que caiu no Golfo do México, transformando a atmosfera, devastando todo o planeta e levando de roldão quase toda a vida, extinguindo muitas espécies, inclusive as mais bem-sucedidas entre elas, as dos gigantessauros. Mas nada nos diz que não tenha sido uma doença dessas.
O gênero “homo” foi o mais bem-sucedido entre os mamíferos, embora seja recente, três milhões de anos, o que é nada no tempo cósmico.
Já venceu várias pandemias, resistindo a todos e, há setenta mil anos, se tornou sapiens sapiens esse a quem Deus escolheu dando-lhe consciência e fala. E ainda lhe deu capacidade de dominar o saber das coisas, defender-se delas e, através da ciência, poder salvar-nos.
Estamos diante de um desafio inédito. O coronavírus não tem remédio, não tem vacina e pegou a humanidade de surpresa. É um vírus que se transmite numa velocidade que nenhum outro, de pessoa a pessoa, quase nada sabemos sobre ele e somente agora todo o saber científico do mundo se mobiliza para cercá-lo e encontrar um meio de enfrentá-lo.
Nenhum país do mundo estava preparado para esse desafio, os hospitais jamais pensaram necessitar dos equipamentos que demanda na quantidade de infectados. Só temos uma maneira de tentar evitá-lo: o confinamento. Esse procedimento gera muitas consequências de natureza social, econômica e pessoal. Não podemos avaliar suas consequências e amplitude.
Pelo lado humano estamos todos submetidos a um stress muito grande. Testemunhamos as tragédias pessoais das vítimas – pais, esposos, filhos, avós – e participamos de sua emoção com nossas lágrimas.
Dentre essas tragédias que todos vivemos a mais heróica é a dos que estão nas linhas de frentes, como médicos, enfermeiros e todos que trabalham para salvar vidas e aliviar o sofrimento dos doentes.
A parte psicológica é a mais atingida. Li hoje a história de renomado anestesista, dr. Alexandre Teruya. Acostumado ao risco da intubação dos pacientes, ele confessa que teve medo quando teve que colocar a sonda na traqueia do primeiro paciente com a Covid-19. Tendo passado aos filhos a necessidade do ritual de descontaminação, a volta para casa não era mais o alívio, mas a exacerbação do risco. A solução foi se mudar para o hospital.
A escolha de Sofia, expressão que retrata a necessidade de escolher uma de alternativas insuportáveis – no romance original, escolher um dos filhos para salvar ou ter os dois mortos pelos nazistas – tornou-se já um desafio real para os profissionais da saúde. Por isso devemos a eles nossa gratidão e nosso apoio.
O terrível dessa virose é que a única coisa que podemos fazer é ficar em casa.
Muito sábias a colocação do nosso escritor e eterno presidente José Sarney
Sábias palavras do grande José Sarney.
Busando no fundo do célebre o imortal José Sarney, sempre esbanjando conhecimento. Só para ilustrar rico texto, quando fala de milhões ou bilhões de seres vivos de todas espécies existentes neste planeta que chamamos de Terra. Lembrei de uma professora polivalente que tive quando comecei estudar numa das suas aulas de ciências ela explicava dizia presta bem atenção (tudo que nascer neste mundu um dia vai morrer, e tudo que aparece neste mundo um dia vai desaparecer, air professora finalizava dizendo
isso tudo é mistério de Deus, e não tem homem nenhum neste mundo vá desvendar esse mistério). Hoje só nos resta pensar par quer serve o grande saber e a compreensão neste momento mestre Sarneyzão, se agora estamos todos nas mãos de Deus.