O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), durante entrevista coletiva, na manhã desta segunda-feira (27), anunciou novas medidas para o combate a pandemia do novo coronavírus no estado.

Além de comentar os números da doença no Maranhão, Flávio Dino voltou a pedir que a população utilize as máscaras no combate a pandemia, algo que passou a ser obrigatório desde o último fim de semana.

O comunista anunciou a criação de duas comissões bipartites, nas regiões Metropolitana e Tocantina, para uma maior interatividade entre os estados e municípios.

O governador vai solicitar que as faculdades privadas e públicas do Maranhão, a antecipação da formatura de profissionais da saúde, como determinou o Governo Federal, para o reforço das equipes que estão na frente do combate a Covid-19. Flávio Dino também vai, através de decreto, permitir que médicos que participaram do programa Mais Médico, poderão atuar no estado.

Flávio Dino também anunciou que o Governo do Maranhão seguirá com novas ações para a ampliações de leitos de UTI, principalmente em São Luís. A previsão é a criação de mais 40 leitos de UTI, 20 da rede estadual e 20 no Hospital Universitário, até o fim desta semana. Também confirmou que os leitos do Hospital Português será incorporado a rede estadual.

O governador confirmou a construção, em até 45 dias, um hospital de campanha em São Luís, por conta do crescimento dos casos do novo coronavírus na capital maranhense. A unidade será localizada no Multicenter Sebrae e contará com 200 leitos de enfermaria e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O comunista antecipou que no dia 12 deverá delegar aos prefeitos municipais, para saber se as aulas poderão ser retomadas ou não. Na rede estadual, as aulas devem seguir suspensas. Já nas redes privadas, o governador pediu um entendimento entre pais de alunos e as próprias escolas.

Sobre o comércio não essencial, na Região Metropolitana, o governador disse que, neste momento, estaria mais próximo de um fechamento total (lockdown) do que a reabertura, pelo contínuo crescimento dos casos nas cidades de São Luís, Raposa, Paço do Lumiar e São José de Ribamar.

No entanto, infelizmente, o governador, talvez para evitar um desgaste político, não comentou sobre a completa ausência de fiscalização para o cumprimento dos seus decretos, principalmente em muitos bairros da Região Metropolitana.

É aguardar e conferir.