Em meio à crise mundial da pandemia da Covid-19 e à orientação das autoridades de saúde para o isolamento social, a Convenção Estadual das Igrejas Assembleias de Deus do Maranhão (Ceadema), legitimada por um decreto da Presidência da República, decidiu retomar a rotina de realização de cultos presenciais no estado.

O anúncio ocorreu por meio de um comunicado oficial assinado pelo presidente da entidade, Pedro Aldi Damasceno, com orientação a pastores presidentes de congregações a retomarem de forma gradativa as celebrações nos templos.

A convenção, é bom que se reconheça, alertou para os cuidados com a higiene que devem ser tomados – segundo orienta a Organização Mundial da Saúde (OMS) -, e ao distanciamento mínimo de dois metros entre os membros das igrejas que decidirem participar dos cultos.

Também orientou aqueles que apresentarem quaisquer sinal de gripe, a ficar em casa. Direcionou aos pastores a orientação para que, nas igrejas, sejam evitados cumprimentos com abraços, apertos de mão ou beijos.

Apesar disso tudo, a retomada da rotina ainda é delicada e polêmica, tendo em vista que há uma discussão no âmbito da Justiça no que diz respeito ao trecho do decreto presidencial que liberou a retomada da rotina tradicional das manifestações religiosas no país.

Uma decisão da Justiça Federal em Brasília, inclusive, suspendeu os efeitos do decreto e a PGR decidiu recorrer.De todo modo, trata-se de uma discussão já aberta e que precisa ser aprofundada.

Estado Maior