Algumas entidades empresarias do Maranhão, através de uma carta, estão sugerindo ao governador Flávio Dino, a flexibilização das medidas de isolamento após os 14 dias de quarentena.
As entidades sugerem a manutenção da suspensão das atividades não essenciais pelo prazo previsto no decreto do governador Flávio Dino, que vai até o dia 04 de abril.
No entanto, sugere ainda que, em havendo estabilização dos casos identificados e confirmados, as atividades comerciais não essenciais passem a funcionar em horário reduzido. A sugestão seria das 9h às 14h para os estabelecimentos de rua e das 14h às 19h para as empresas localizadas em galerias e shoppings, por um período de 15 dias, para depois ampliar o funcionamento até a sua normalidade.
Os estabelecimentos deverão ainda se comprometer a priorizar o afastamento de empregados pertencentes ao grupo de risco. Veja abaixo a carta encaminhada ao governador Flávio Dino.
Isolamento – Já as entidades médicas maranhenses emitiram Nota Oficial, reiterando o posicionamento favorável ao isolamento social como medida mais acertada para o combate da pandemia do novo coronavírus.
Jorge não acredito que esse pessoal não entendeu a irresponsabilidade de abrir lojas aqui niguem respeita isso seria uma imprudência muito grande não continuar essa quarentena mais como você é bolsonarista acha que tem que trocar dinheiro por uma vida
Empresários pensando só nos seus lucros
População que morra contaminada
Na minha humilde opinião, ou é afastamento social ou não. Já vimos, pelo mundo afora, o poder de disseminação desse vírus. Vemos países bem preparados e mais educados do que o nosso, sofrendo. Os empresários tem que ser inteligentes e pensarem: qto mais rápido esse vírus passar, mais rápido voltaremos as nossas rotinas. O mais correto seria eles se unirem e pleitearem medidas mais concretas do governo para ajudá-los a não perderem mais do que perderiam sem essa ajuda. Podem dizer o que for, mas, ninguém vai obedecer mesmo se houver algum tipo de liberação, a não ser alguns poucos incautos e, aí, o prejuízo deles será até maior. Estamos todos temerosos.
Jorge,
Seria bom o Governador do Estado vir a público e informar o posicionamento real do seu governo diante dessa manifestação da classe empresarial, bem como diante das 9 (13) medidas reivindicadas pela FIEMA?
E ainda que Flávio Dino e o seu procurador-geral do estado, Rodrigo Maia, garantissem que tão logo a epidemia do Covid-19 passasse no Maranhão, todos os empregadores prejudicados serão indenizados nos termos do art. 486 do CLT, no que tange aos comércios fechados por Decreto (intervenção abrupta) de Sua Excelência levando os empregadores a pagarem os seus funcionários e rescisões trabalhistas com as portas fechadas.