Pelo visto, vai crescendo o número de políticos que começam a defender o adiamento das eleições municipais de 2020, previsto para outubro, por conta da pandemia do novo cornavírus.

No fim de semana, durante conferência com alguns prefeitos do Brasil, o ministro da Saúde, Luis Henrique Mandetta, sugeriu, por conta da pandemia, o adiamento das eleições deste ano.

“Estou alertando que todos vocês precisam, com todas as diferenças políticas, (se entender). Aliás, eu faço aqui até uma sugestão para vocês discutirem. Está na hora de o Congresso olhar e falar: ‘olha, adia (as eleições)’. Faça um mandato tampão desses vereadores e prefeitos. Eleição no meio do ano vai ser uma tragédia. Vai todo mundo querer fazer ação política. Eu sou político. Não esqueçam disso”, disse Mandetta.

A preocupação do ministro é que por ser um ano eleitoral, alguns deixem de tomar medidas necessárias ou outros tomem medidas desnecessárias por conta das eleições.

Mandetta defendeu que é o momento de o Congresso Nacional tratar o assunto, para que o combate à crise do coronavírus não seja contaminado pela ação política.

No Maranhão, o primeiro a defender o adiamento das eleições 2020 foi o pré-candidato pelo Solidariedade, Carlos Madeira. O ex-juiz federal chegou a sugerir que a prorrogação poderia feita através de uma PEC e a ideia é que a eleição acontecesse no primeiro semestre de 2021, ficando prorrogado o mandato dos vereadores e prefeitos eleitos em 2016 por mais seis meses (reveja).

É aguardar e conferir, para saber se o assunto será mesmo tratado no Congresso Nacional.