Por Joaquim Haickel
Essa pandemia causada pelo novo coronavírus fez com que eu fosse ler um pouco a esse respeito, e em meio a minhas leituras deparei-me com matérias correlatas que me remeteram a outro assunto: o fim dos tempos, o que me levou ao Evangelho de João, o Livro das Revelações, mais conhecido como Apocalipse.
Escrito como se fosse uma poesia, meio que psicodélica, pois em algumas passagens o escritor está tão doidão, parece até ter usado algum tipo de alucinógeno, pois nos induz a acreditar que está tendo visões bem características deste tipo de atitude. É aí que aparecem os Quatro Cavaleiros do Apocalipse: a fome, a guerra, a peste e a morte.
Aquela leitura me fez ver que em pleno século XXI, tempos de imensa evolução tecnológica, a humanidade ainda é atingida de forma avassaladora por surtos, epidemias e pandemias, nos remetendo a um texto religioso de dois mil anos.
Segundo as estatísticas da Organização Mundial da Saúde, morrem no mundo, vítimas apenas dos mais diversos tipos de gripe, duas pessoas por minuto, 120 por hora, mais de 2.800 por dia, acima de 86.000 por mês, o que totaliza mais de 1 milhão e 50 mil pessoas, anualmente.
Porém, há um fato muito mais alarmante do que essa peste que se abate sobre a humanidade e que nos passa despercebido, mesmo sendo muito mais cruel e permanente que a falta de saneamento e as doenças que ela acarreta. Falo da fome, outro dos quatro Cavaleiros do Apocalipse, que segundo João de Patmos se espalharão pela terra e a devastarão, quando estiver próximo o fim do mundo.
Segundo estatísticas da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, a fome mata pelo mundo, 10 pessoas por minuto, 600 por hora, mais de 14.000 por dia, algo em torno de 430.000 por mês, totalizando mais de 5 milhões 180 mil pessoas por ano. O equivalente a quase cinco vezes a população da cidade de São Luís! São números inacreditáveis!
Em outra esfera, e por mais incrível que possa parecer, a guerra, outro cavaleiro do dos tempos, mata muito menos pessoas. Estimativas indicam que aproximadamente 360 mil pessoas morreram em 2019 nas guerras convencionais, em curso no mundo. Número bem inferior à quantidade de outras mortes, causadas pelos outros agentes citados anteriormente.
O número de vítimas da guerra ganha imensas proporções quando se soma todas as mortes de todos os conflitos bélicos da história, mas cumulativamente os três fatores são catastróficos.
O quarto flagelo é a própria morte, e nesta última leitura que fiz, por um instante, fiquei achando que havia um erro naquele elenco, afinal de contas os três outros cavaleiros sintetizam o quarto. Todos levam à morte! Mas logo entendi que aquela morte citada por João em seu caótico poema profético, tem uma outra conotação, uma outra dimensão, ela diz respeito a um outro tipo de vilão que ataca a humanidade também há milênios. O controle torpe e corrupto dos homens e das sociedades por religiosos e políticos infames e mentirosos. Essa morte representa isso, a falência das lideranças da humanidade, na religião e na política.
A alegoria usada para caracterizar os quatro mensageiros do fim dos tempos é auto explicativa: montado em um cavalo branco acinzentado, aparece uma figura de porte majestoso, usando uma coroa, um arco e uma máscara, que representa a mentira e a infâmia praticadas pelos poderosos da falsa igreja e os mandatários da terra; um potro avermelhado, cor do sangue que jorra nas guerras, traz uma figura com características de guerreiro que empunha uma espada com a qual matará seus inimigos; um equino negro, cor que sugere as trevas e a ganância, traz montado em si uma figura famélica, carregando uma balança destinada a fraudar a pesagem e a distribuição dos frutos que por sorte brotem da terra; e, por fim, um corcel amarelo esverdeado, cuja cor sugere a decomposição dos corpos, traz montado em si uma figura com característica cadavérica, empunhando uma jarra contendo doenças e uma espécie de gadanho, que usará para revirar os restos de suas vítimas.
No momento atual é este último cavaleiro, o da peste, que nos visita. Ele está sendo combatido e certamente será derrotado em mais essa batalha. Mas uma pergunta se impõe: até quando ficaremos reféns destes flagelos? Quando iremos nos livrar deles definitivamente?
A minha opinião é que estes quatro tem um que os lidera, e que deve ser eliminado para que os demais deixem automaticamente de existir.
Pense nisso!…
Para com isso Jorge, nessa desgraça toda ainda bota coisa desse abestado?
Desculpe Fábio, mas vc tem o direito de ler e discordar, tem o direito de até não ler, mas quem decide o q publica neste Blog, ainda sou eu. Agredir as pessoas desnecessariamente é q me parece idiotice;
Joaquim é autista !!
Realmente sou um idiota mesmo, ainda leio tuas merdas !!
É um bom começo reconhecer os próprios defeitos, mas entenda também que não fui eu quem escreveu o texto. Ou seja, seu próximo passo é aprender a entender melhor o que cada um escreve. Mas vc está indo bem, durante a quarentena terá tempo suficiente. O tempo de quarentena também será suficiente para vc decidir se assina como Fábio ou Gilberto, já que o IP é o mesmo 186.212.130.52. Pior é alguém assim imaginar q tem moral para falar algo de alguém, talvez medindo as pessoas pela sua própria régua;
Kkkkkk tuas respostas são sensacionais kkkkkk.
Um bom texto e que nos leva a uma excelente reflexão
Fim dos tempos meus amigos, precisamos levar a sério as coisas, pois estamos vivendo momento de trevas, mas podemos reverter isso, desde que estejamos juntos nesse objetivo
Joaquim é um cara culto e quando deparo com algum texto de sua autoria logo passo a ler, salientando que tais escritos são bem fundamentados e assim ganhamos conhecimentos com as suas excelentes postagens, parabéns.
Caro Jaquím Haickel, seu artigo é muito oportuno para o memento que o mundo está vivendo. E sintetizando esta chegando o final do Big Brother chamado de Humanidade ou Mundo, só resta par quem estar no comando escolher o final “se é bem ou mau”, só precisamos ter conciência que todo encontro está fadado a separação e tudo que tem começo tem fim, e seja feita a vontade do criador deste universo.
O verdadeiro cavaleiro do apocalipse seria o desabastecimento. Se o vírus afetasse a capacidade de produzir a vender alimentos o mundo se acabaria em 3 dias. Comemos pelo menos 3 vezes ao dia e geramos muito resíduos. Se de uma hora para a outra tivéssemos que plantar e criar para se alimentar ia ser o caos completo. Guerra por causa de comida, como está sendo com os macacos da Tailândia que não tem mais os turistas para alimentá-los e estão se matando. Mesmo quem morasse em sítio ou fazenda, sofreria, imagina a maioria de nós quem moramos em apartamentos e não temos quintais. Por isso, não pode haver restrição de deslocamento horizontal. O Estado não produz nada, mal carne. De resto, dependemos de outros estados para comer.
Parei de lei no Evangelho de João= Apocalípse, fico de cara é a coragem de um vista como esse ter a coragem de expor seu despreparo, que parece ter usado alucinógeno é você Joaquim.
Tem coisas ou assuntos ou livros que não cabe a idiotas.
Texto nos remete a questões milenares, ainda a serem superadas. Insistimos em inverter valores…reflexão valiosa, Joaquim.
Eu creio na Bíblia e acredito que esse momento devemos passar porque são das profecias bíblicas, mas as pessoas têm o direito de discordar, porém de acordo com as sagradas escrituras mais coisas que a humanidade ñ entenderá ainda ocorrerão.
Não sei quem é mais acéfalo, se é o Fábio /Gilberto, ou o José Ferreira!
Se foi mesmo João que escreveu o Apocalípse ele era quase tão inteligente quanto o cara que escreve o universo marvel cinematográfico.
senhor JOAQUIM HAICKEL cuidado, muito cuidado, mas muito cuidado mesmo quando for interpretar profecias bíblicas sem PREPARO ALGUM. o autor É DEUS.