A semana foi de incertezas e receio da contaminação pelo novo coronavírus, que deixou todo o mundo em alerta. No Maranhão, as autoridades deram respostas rápidas com ações que têm o objetivo de prevenir a proliferação do vírus.

No estado apenas um caso foi confirmado (noite de sexta-feira, 20), mas Governo do Estado, Prefeitura de São Luís, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, Câmara de São Luís e a iniciativa privada não aguardaram a confirmação do primeiro caso para agir.

O governo estadual suspendeu aulas nas redes públicas e privadas (em todos os níveis de ensino), fechou as fronteiras interestaduais e ainda anunciou que a rede pública estadual de Saúde está preparada para receber casos do novo coronavírus.

A Prefeitura de São Luís cancelou as aulas, suspendeu as visitas de agentes comunitários e endureceu contra realização de eventos que possam formar aglomeração de pessoas. A rede pública municipal de Saúde, segundo a gestão, foi organizada para receber casos suspeitos da doença.

O Tribunal de Justiça organizou a casa para evitar a proliferação suspendendo as atividades.

Do Poder Legislativo veio a contribuição financeira com a destinação de emendas parlamentares. Os vereadores se reuniram e destinaram R$ 3,1 milhões para a Secretaria Municipal de Saúde (Semus). A verba deve ser toda usada em ações que ajudem no combate ao Covid-19 e também ao H1N1.

A Assembleia Legislativa destinou, por meio das emendas de seus deputados, R$ 2,1 milhões para a compra de respiradores.

Os empresários do setor privado já se organizam e estão suspendendo atividades para evitar a proliferação dos vírus.

Com todo o poder público e privado agindo, resta a população fazer a sua parte, ficando em casa e evitando aglomerações. No tempo da comunicação virtual, que se prolifere a hastag: #todoscontraocoronavirus

Todos contra H1N1 – Os poderes públicos não estão agindo somente na prevenção ao novo coronavírus. O surto de H1N1 em São Luís também está no centro das atenções.

A vacinação foi antecipada e já terá início na próxima segunda-feira, 23. Serão duas milhões de doses e o calendário prevê vacinação primeiro de crianças e idosos e, em seguida, profissionais de saúde e outros.

O que o governo estadual e a Prefeitura da capital precisam agora é garantir a maior desconcentração dos postos de vacinação, para evitar acúmulo de pessoas.

Estado Maior