Durante a manhã desta quarta-feira (12), o governador do Maranhão, Flávio Dino, e o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, ambos do PCdoB, fizeram a entrega de 22 ambulâncias a municípios do interior maranhense.

A aquisição das ambulâncias, foram 42 no total, só foi possível pela economia feita no orçamento de 2019 da Assembleia Legislativa. Com a contenção de gastos e a “sobra” de recursos, ficou definido que cada um dos 42 deputados estaduais iria indicar um município para ser contemplado.

No entanto, o governador comunista foi acusado de se apropriar da iniciativa da Assembleia Legislativa para colher dividendos políticos e não dá o devido crédito aos deputados estaduais do Maranhão.

Só que as críticas, nesse caso, me pareceram injustas, pois pelo menos em dois momentos, antes mesmo do evento desta quarta-feira, o comunista já havia ressaltado a parceria entre o Governo do Maranhão e a Assembleia Legislativa. Vejam abaixo as duas postagens feitas por Flávio Dino nas redes sociais.

Sendo assim, as críticas direcionadas ao governador, especificamente neste episódio, não foram justas. Se aliados e/ou outros membros da sua gestão não tiveram tal postura, isso não pode ser atribuído ao comunista, que reconheceu o ato dos deputados estaduais.

Um ato, diga-se de passagem, inclusive como este Blog já disse, deveria servir de exemplo para outros gestores (reveja).

O presidente Othelino Neto, que foi bastante elogiado no parlamento estadual pela postura adotada, de não discriminar nenhum deputado, destacou o evento.

“É razão de grande alegria os 42 deputados estaduais, independente de cor partidária, contribuírem concretamente em prol do sistema de saúde pública do Maranhão com a aquisição de ambulâncias para municípios maranhenses. Agradeço ao governador Flávio Dino, que prontamente atendeu nossa proposta e, de imediato, adquiriu os equipamentos, resultado de um saldo positivo orçamentário na Assembleia Legislativa do Maranhão, gerado com medidas de redução de despesas.”, afirmou Othelino.

É simples assim, pena que exemplo com este, seja exceção e não regra.