O deputado federal Edilázio Júnior (PSD), nesta quinta-feira (06), entrou na polêmica do desafio feito pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, aos governadores de todo o Brasil.

Depois da redução três vezes consecutivas do preço dos combustíveis na refinaria, o valor seguiu o mesmo nos postos de combustíveis e Bolsonaro atribuiu a situação ao fato do alto valor do ICMS nos estados.

Bolsonaro desafiou os governadores desafiou os governadores a zerar o ICMS (imposto estadual) e que os os tributos federais sobre combustíveis seriam também zerados. “Eu zero federal, se eles zerarem o ICMS. Está feito o desafio aqui agora. Eu zero o federal hoje, eles zeram o ICMS. Se topar, eu aceito”, desafiou.

Nesta quinta-feira, a Folha de São Paulo mostrou que o Maranhão é o estado do Brasil que mais depende da arrecadação dos impostos dos combustíveis. O levantamento aponta que quase 1/3 de tudo o que o Maranhão arrecadou em 2019 veio da comercialização de combustíveis (reveja).

O deuputado Edilázio mostrou a diferença enorme do valor que seria cobrado no combustível no Maranhão, caso o governador Flávio Dino aceitasse o desafio proposto pelo presidente Jair Bolsonaro. Veja abaixo.

Edilázio ainda lembrou que o governador comunista aumentou o ICMS em três oportunidades e questionou se ele topará o desafio de Bolsonaro.

“Será que governador comunista vai querer cortar o imposto que ele aumentou 3x nos últimos anos? Acho difícil, hein!”, ironizou Edilázio.

O silêncio sepulcral de Flávio Dino, nesse caso, já é o suficiente para sabermos a resposta, afinal é sempre a mesma estratégia utilizada quando está acuado.