Com o novo cenário construído para a disputa eleitoral em São Luís, dentro do seu próprio grupo político, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), deverá ter um dilema para solucionar nos próximos meses.

A eventual ida do deputado estadual Duarte Júnior para o PRB, a tendência é que a disputa dentro do grupo do comunista fique entre Duarte e o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), para uma disputa em um eventual 2º Turno contra Eduardo Braide (Podemos).

Dentro do partido do governador, cresce o número de pessoas que defendam a não candidatura do secretário de Cidades e deputado federal Rubens Júnior. O argumento é simples e forte, o fracasso anunciado da candidatura em São Luís, iria respingar no projeto nacional de Flávio Dino.

Com isso, a alternativa mais segura seria uma aliança com uma das duas pré-candidaturas mais viáveis no momento dentro do grupo do comunista, Duarte ou Neto.

No entanto, como esse duelo deve ser uma antecipação do que teremos em 2022 pelo Governo do Maranhão, entre o vice-governador Carlos Brandão (PRB) e o senador Weverton Rocha (PDT), Flávio Dino teria que antecipar uma decisão que só precisaria tomar em 2022.

Ou seja, se Dino mantiver a pré-candidatura de Rubens Júnior correrá o sério risco de que o fraco desempenho alcance e prejudique seu projeto nacional. Se retirar a pré-candidatura, Dino evitará um eventual desgaste nacionalmente, mas terá que escolher entre Duarte e Neto, nesse caso, leia-se: Carlos Brandão e Weverton Rocha.

Esse é o dilema que terá pela frente o comunista Flávio Dino.

É aguardar e conferir.