Nesta quarta-feira (05), o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a debater sobre a questão dos altos preços dos combustíveis nos postos de gasolina, mesmo com três reduções seguidas do valor nas refinarias pelo Governo Federal.
Na semana passada, Bolsonaro lembrou que o Governo Federal baixava pela terceira vez consecutiva o preço dos combustíveis, mas que a diminuição não chegou aos postos. O presidente da República atribuiu essa situação ao fato dos governadores não reduzirem o ICMS.
Já nesta quarta-feira, Bolsonaro foi mais além e fez um desafio aos governadores de todo o Brasil. Mesmo salientando que não queria confusão, Bolsonaro desafiou os governadores a zerar o ICMS (imposto estadual) e que os os tributos federais sobre combustíveis seriam também zerados.
“Eu zero federal, se eles zerarem o ICMS. Está feito o desafio aqui agora. Eu zero o federal hoje, eles zeram o ICMS. Se topar, eu aceito”, afirmou Bolsonaro, que respondeu a uma afirmação dos governadores, que na semana passada disseram que o valor dos combustíveis só não diminuem por conta dos impostos federais.
O governador do Maranhão, Flávio Dino, apesar de ser bastante ativo nas redes sociais e desafeto político de Bolsonaro, adotou o silêncio diante do desafio do presidente da República.
Pelo visto, o comunista não topou o desafio.
Toda vez que está acuado ele se cala, fica sem argumentos. Bolsonaro lacrou o comunista.
Nenhum governador quer abrir mão de receita, mas quer que o governo federal abra, são uns brincantes
Bolsonaro está apenas sendo Bolsonaro, ou seja, seu comportamento falacioso não muda, seja ele deputado ou presidente, agora ele apresenta uma fedentina populista de direita da pior espécie. Todos sabemos que ICMS cobrado sobre os combustíveis é parte fundamental da arrecadação dos estados e zera-lo em âmbito federal pode até ser considerado crime de responsabilidade pois aumenta ainda mais o rombo fiscal brasileiro. É um ataque a sua própria política econômica, que com certeza não tem apoio do pessoal da área, acho que nenhum governador precisa mesmo sair reverberando qualquer asneira que esse homem propõe. É melhor esperar o congresso, Rodrigo Maia funcionar mais uma vez como primeiro ministro e tocar uma reforma tributária como fez com a previdência, ou seja, fazer o que esse presidente não consegue: discutir decentemente um assunto de interesse nacional, sem se comportar como uma ” cachorra parida” ao ser provocada. Parece presidente de “Repúbliqueta das bananeiras”