Depois de muita polêmica, com declarações controversas e artigos com fortes críticas, o PT e o PCdoB posaram para foto para mostrar que a aliança permanece forte e que deverá se repetir em 2022, sem trauma algum. Assim mostram a foto do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador do Maranhão, Flávio Dino.

Mas, a foto, na verdade, mostra somente um recorte da realidade. Um momento de risos e descontração, próprios de quando se estar em frente de uma câmera e a necessidade de disfarçar problemas.

E isto fica claro pelo que postaram tanto Dino quando Lula em suas redes sociais sobre a foto abraçados.

O primeiro falou de defesa do Brasil, da Constituição e direitos sociais. O segundo preferiu os elogios. Intenções claras de tentar manter o diálogo e ainda repassar ao público uma falsa sensação de “companheirismo”, de “camaradagem”.

Quem esteve no evento do PT pró-Lula conta que o clima foi de constrangimentos e até cobranças, com uma postura de respeito do “mais novo” com o “mais velho” na política.

Mas, por toda polêmica ocorrida antes deste fim de semana, com uma postura clara de Flávio Dino de avançar para se posicionar à frente dos petistas aliados de Lula, sabe-se que esta união dos petistas com os comunistas não deve se repetir de forma natural como ocorreu em pleitos anteriores.

De fora – O que chamou atenção também, em relação ao Maranhão, foi o discurso do ex-presidente Lula sobre as candidaturas em capitais consideradas importantes para 2020.

São Luís não foi colocada na lista falada pelo ex-presidente como imprescindível para ter candidatura própria do PT.

O discurso de Lula em relação ao PT que não coloca a capital maranhense como importante vai de encontro aos poucos movimentos do partido para tentar a candidatura própria ao Palácio La Ravardiére.

Estado Maior