A Lei Orçamentária Anual proposta pelo Executivo e aprovada pela Assembleia Legislativa mostra uma inversão de prioridades do governo Flávio Dino. Em 2020, áreas essenciais como a saúde e o saneamento básico perderão recursos para a propaganda do governo, cujo orçamento terá um acréscimo de R$ 13 milhões.

Em 2019, a rede estadual de saúde teve seus serviços afetados pela demissão de funcionários, pelo atraso no pagamento de fornecedores e dos médicos, prejudicando a qualidade do atendimento prestado à população maranhense.

Nesse cenário, em vez de aumentar os aportes para investimentos no setor para o próximo ano, o governo planeja um acréscimo de apenas R$ 1,3 milhão em 2020, enquanto os gastos com a propaganda aumentarão de R$ 63,5 milhões para R$ 76,6 milhões – uma elevação de R$ 13 milhões.

Já o orçamento da Companhia de Saneamento Ambiental (Caema) foi drasticamente reduzido. No Maranhão, onde 84% da população não têm acesso à rede de esgoto, a Caema perderá R$ 32 milhões para investir na ampliação e melhoria do sistema de esgoto. No caso do abastecimento d’água – que não chega a 47,3% dos maranhenses – os investimentos serão reduzidos de R$ 32 milhões para R$ 5 milhões, uma diminuição de 84%.

São as prioridades comunistas. Ou a inversão delas.

Estado Maior