Foi alvo de críticas a criação de nova taxa pelo governo Flávio Dino (PCdoB) sobre soja, milho e milheto produzidos e transportados no Maranhão. As críticas não foram somente por conta do valor a mais que deve ser pago, mas também pela forma como surgiu.

A taxa estava incluída na proposta que tinha redução do ICMS do gás – que na verdade foi um acordo feito pelo governo Bolsonaro com governadores –, isenção de impostos a mototaxistas e também a privatização da Gasmar (leia-se as ações que são do governo do Maranhão).

O problema é que a multiproposta não foi analisada a fundo pelos deputados estaduais. Nem os governistas – pelo menos a maioria – e nem a oposição tiveram tempo suficiente para saber do que se tratava a proposta do Palácio dos Leões.

Claro que isenção de impostos e redução de ICMS foram as propostas que iniciaram o projeto de lei. Depois veio a privatização da Gasmar para tapar o buraco da Previdência no Maranhão. O que não ficou evidente mesmo foi 3% a mais em taxa para os produtos agrícolas que, pelos dados do IBGE, foram os que elevaram o Produto Interno Bruto (PIB) do Maranhão.

Essa taxa criada por debaixo dos panos demonstra mais uma vez que o Governo do Estado não é voltado ao diálogo como tanto o governador cobra do Governo Federal.

No Maranhão, para uma gestão que prega a igualdade – falta transparência com a sociedade.

Observação – O senador do Maranhão, Roberto Rocha (PSDB), disse que a proposta de criar os 3% para taxar soja e milho é um “jabuti”.

Ou seja, ou foi enchente ou mão de gente. O tucano quis dizer que não foi por acaso mais essa taxa no Maranhão.

– Feito no apagar das luzes deste ano para já começar a valer no próximo -, disse o senador.

Estado Maior