Em novembro, os deputados estaduais maranhenses – e o funcionalismo público em geral – foram surpreendidos pela chegada à Assembleia Legislativa de um projeto oriundo do Executivo que, na prática, reformava a Previdência estadual.
A proposta chegou em uma manhã, para ser votada na mesma manhã, e garantir novas alíquotas de contribuição o mais rápido possível.
A oposição reagiu, e ainda conseguiu adiar em um dia a apreciação da matéria. Cobrava mais tempo para, pelo menos, debater o assunto.
O governo contra-atacou: mandou espalhar a notícia de que a readequação de alíquotas era uma imposição do governo federal – diante da promulgação da emenda constitucional que reformou a Previdência em âmbito nacional – e precisava ser feita de forma imediata, sob pena de o Estado ser punido.
Os deputados Adriano Sarney e César Pires, ambos do PV, contestaram essa versão. Sempre disseram que não havia nenhum dispositivo na emenda constitucional promulgada que determinasse a aplicação imediata pelos entes subnacionais.
Nesta semana, o Ministério da Economia divulgou portaria disciplinando a adequação da reforma por estados e municípios.
Prazo para fazer tudo: até julho de 2020. Ou seja: não havia a pressa alegada e a oposição tinha razão.
Estado Maior
Como sempre o comunista mentiu e atropelou a oposição, só isso.
Agora é tarde, os governistas estão se deixando levar pela benesses do poder e vão massacrando o povo. Espero que a população lembre disso nas próximas eleições.
O comunista que se vendeu na campanha de 2014 como a redenção deste estado, como um desenvolvimentista, como um republicano, como a mudança no estado. E que iria fazer uma gestão técnica ao lada das minorias mas de olho no desenvolvimento. Envereda, sem cerimônia alguma, na velha política do empreguismo pra ganhar eleições, do compadrio, do patrimonialismo, das trocas de favores com quase tudo, do fisiologismo, do clientelismo e de muita propaganda. Haja atraso no Maranhão, haja também dinheiro pra bancar tudo isso.