O, ainda desconhecido, reitor do IEMA, Jhonatan Almada, mais uma vez ao se expressar publicamente, acabou arrumando mais problemas do que soluções para a sua continuidade na vida pública.

Em 2017, na tentativa de bajular o seu padrinho político, o agora deputado federal Bira do Pindaré, Almada trouxe Bira novamente para um debate inglório, para o a época deputado estadual. O Blog do Jorge Aragão retratou a burrada na postagem “Enchente ou mão de gente“.

Nesta semana, depois de dois anos no ostracismo, eis que Jhonatan Almada resolve aparecer e para isso resolveu atacar a gestão do prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior.

Em artigo publicado no Jornal Pequeno, intitulado “A escola que não ensina”, Jhonatan Almada classifica a educação municipal de São Luís como “tragédia” e assegurou que os erros são políticos.

O problema é que a Prefeitura de São Luís vem sendo comandada, pelo menos nos últimos 40 anos, por políticos que pertencem ou pertenceram ao grupo político que arrumou o emprego de reitor para Jhonatan Almada no IEMA.

Para muitos, a crítica de Jhonatan Almada, somente agora, teria um viés político por conta da disputa eleitoral de 2020, afinal o padrinho de Almada é o deputado federal Bira do Pindaré, pré-candidato a Prefeitura de São Luís pelo PSB.

No entanto, a crítica de Jhonatan Almada não conseguiu guarita entre alguns membros importantes e, ao contrário do reitor desconhecido, de “alto coturno” do grupo político hoje comandado por Flávio Dino.

O primeiro a sair em defesa do prefeito Edivaldo, foi o competente e conhecido secretário de Educação do Maranhão, Felipe Camarão.

Logo depois, foi a vez do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB). O comunista classificou a análise como manca, descontextualizada e exibicionista.

Por fim, foi a vez do deputado Edivaldo Holanda (PTC). Holanda citou o escritor e um dos importantes líderes do movimento protestante brasileiro, Carlos Eduardo Pereira a partir de uma analise sintática, para lembrar que “a sabedoria do homem reluz no seu rosto”, e que basta olhar para a cara do Reitor do IEMA para perceber o desastre.

Resta saber qual será e se terá consequência dentro do Governo Flávio Dino, o texto de Jhonatan Almada ???

De qualquer forma, o episódio nos demonstram duas coisas: a primeira é que Jhonatan Almada calado é um poeta. Já a segunda, é que o prefeito Edivaldo, a cada vez que se aproximar a sua saída do Palácio La Ravardière, mais ele vai conhecer seus aliados e amigos de verdade.

É aguardar e conferir.