Como já vinha sendo anunciado há, pelo menos, duas semanas, o Ministério Público Estadual tornou público uma investigação sobre as emendas de parlamentares da Câmara Municipal de São Luís. Na Operação Faz de Conta, o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) em parceria com a Polícia Civil fez apreensões de documentos e computadores nas sedes de dois institutos: Renascer e o Periferia.
Se tornou público que um esquema desviou cerca de R$ 1,9 milhão em emendas parlamentares nos anos de 2018 e 2019. Todos os convênios são da Secretaria Municipal de Desporto e Lazer (Semdel). As ações para as quais o dinheiro deveria ser destinado, segundo o MP, não passou de um faz de contas.
Não há divulgado ainda se existe participação de vereadores no desvio da verba oriunda de emendas.
Nos bastidores é dado como certo pedido de prisão de parlamentares, que ainda não teve autorização da Justiça. Também circula que quase todos os vereadores de São Luís já passaram por investigação do Gaeco e, com a chegada de mais documentos, a investigação poderá alcançar a totalidade da Câmara com a participação até de ex-vereadores.
O fato é que o Ministério Público precisa avançar nas investigações até mesmo para se retirar os olhares de desconfiança para os vereadores, deixando a culpa – e consequentes sanções – somente pelos que cometeram crime de desvio de dinheiro público.
Motivo da crise – Foi por meio dos documentos enviados pela Prefeitura de São Luís que ao MP aprofundou as investigações que já vinham ocorrendo.
Foi devido a estes documentos que a Câmara convocou o secretário municipal de Governo, Pablo Rebouças, para falar sobre a aplicação de recursos oriundos de empréstimos.
Na realidade, os vereadores já estavam pressionando (e tentando mostrar força) o gestor para evitar que mais documentos fossem enviados ao Gaeco.
Estado Maior
O MP precisa realmente dizer quem são esses vereadores, tem que separar o joio do trigo
Estranho é que todas esses institutos só trabalham com a secretaria de Esportes de São Luís, comandada por Romel Amin, filho de Julião Amin, ambos do PDT. Rapaz ninguém aguenta mais essa turma, essa foi a gota d’água para a eleição de 2020.
O MP, precisa moralizar a política que vive sem moral algum com a população, precisa separar os corruptos dos que realmente querem trabalhar para e pela sociedade
Tem agremiação carnavalesca que recebeu milhões de emendas também, procurem no site de transparência e investiguem também.