O deputado estadual César Pires (PV), nesta terça-feira (29), utilizou a Tribuna da Assembleia Legislativa para, mais uma vez, denunciar a Emserh quando da contratação de servidores que prestam serviços no setor de Saúde do Governo Flávio Dino.

Pires iniciou o discurso dizendo que já sabia da inadimplência da Emserh com alguns setores, mas não imaginava que existia algo ainda mais grave.

“Já sabíamos aqui que a empresa está inadimplente com fornecedores, que está inadimplente com os médicos, que está inadimplente com os servidores, que está
inadimplente com os aluguéis, mas não imaginei que tinha algo mais grave ainda por cima disso tudo”, afirmou.

O deputado disse que carteiras de trabalhos estão sendo assinadas, mas sem validades contratuais, pois os direitos dos servidores não estão sendo pagos.

” Estão assinando carteira sem validades contratuais, enganando e lesando a consciência e a esperança do povo maranhense. Poderia ser admitido tudo, mas, sobretudo, de um governo que se diz ‘Governo de Todos Nós’, que impugna lá m Brasília contra os ganhos históricos no caso da Previdência, que pediu para os seus aliados votarem contra, aqui pune o povo do Maranhão não pagando o FGTS, não pagando férias, não pagando horas extras e encargos sociais, uma vergonha”, destacou.

César Pires finalizou seu discurso reafirmando que a carteira assinada não tem validade contratual e cobrando coerência do governador Flávio Dino, que prega algo nacionalmente e estadualmente vai enganando os trabalhadores, já que não vai pagando direitos históricos conquistados.

“Eles assinam a carteira, mas ela não tem a validade contratual e o FGTS que deveria ser recolhido não é recolhido, há dois anos, o INSS que deveria ser recolhido também não é recolhido e as horas extras que as pessoas trabalham sábado e domingo, ainda que ingressam na Justiça, também não têm direito. Como se pode ser contra a Reforma da Previdência, porque diz que vai subtrair direitos adquiridos historicamente, e o FGTS é um direito não histórico? E o INSS não é um direito histórico? Hora trabalhada não é um direito histórico? Carteira assinada não é um direito histórico? Falta coerência e retidão com os servidores”, finalizou.