A estratégia do governador Flávio Dino (PCdoB) de avançar mais rumo ao seu projeto de ser candidato à Presidência da República em 2022 deixou o caminho aberto para que o senador Weverton Rocha (PDT) mostre as “garras” e deixe claro que ele será candidato ao governo estadual daqui a cerca de três anos.

Será uma luta interna – dentro do grupo de Dino – entre Rocha e o vice-governador Carlos Brandão (PRB), que já anunciou que será candidato desde o início de 2019. E a prévia desta “guerra” será a eleição municipal no ano que vem. São Luís deverá ser o ringue principal. As movimentações já demonstram isso com postulantes a candidatos que disputam dentro de legendas e de grupo dinista o protagonismo para 2020.

Enquanto os dinistas se confrontam, o líder do grupo fala em fortalecimento da esquerda por meio das eleições de 2020 nas principais capitais do Brasil. A partir de resultados favoráveis em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Porto Alegre, será possível a esquerda – segundo a ideia do comunista – derrubar o presidente Jair Bolsonaro no voto.

Pelas movimentações do governador, São Luís não se inclui nas principais capitais que podem fortalecer seu campo político. Deve ser por isso que o comunista deixou de lado – pelo menos por enquanto – a disputa pela sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

Estado Maior