É impressionante como algumas situações só funcionam e são resolvidas após pressão e nesse episódio da farra de liminares para o ingresso no curso de Medicina da UEMA, em Caxias, isso também aconteceu.

Depois da publicização do caso pelo deputado estadual e ex-reitor da UEMA, César Pires, protesto dos próprios estudantes do curso e a imprensa ter abordado insistentemente o assunto, eis que as providências foram tomadas.

O primeiro recuou foi do próprio juiz Sidarta Gautama, apontado como o magistrado que teria concedido a maioria dessas liminares, que começou a anular as suas próprias decisões.

Agora foi a vez da PGE – Procuradoria Geral do Estado, enfim entrar no caso ou pelo menos conseguir algo palpável sobre o assunto.

Segundo o procurador Geral do Maranhão, Rodrigo Maia, as últimas liminares que ainda existiam foram revogadas pelo Tribunal de Justiça do Maranhão após uma ação da Procuradoria Geral do Estado.

O competente procurador Oscar Medeiros foi quem atuou com êxito no caso. A decisão de suspender as liminares foi do desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, presidente do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA). Veja mais detalhes aqui.

O curioso é que foi preciso que o assunto fosse publicizado para que as medidas fossem tomadas e/ou efetivamente as ações na Justiça tivessem êxito. De qualquer forma, antes tarde do que nunca.

Sendo assim, é bom conceder os méritos dessa vitória ao deputado César Pires, pois pelo visto se ele não tivesse publicizado o assunto, continuaria tudo como dantes no quartel de Abrantes.