A situação da ex-candidata a vice-presidente em 2018, na chapa do petista Fernando Haddad, Manuela D’Ávila (PCdoB), não é da mais confortável.

A comunista, que passa férias na Inglaterra, foi apontada por um dos presos pela Polícia Federal por suspeitas de ter hackeado as contas do aplicativo Telegram de várias autoridades públicas, Walter Delgatti Neto, conhecido como “Vermelho”, a “ponte política” entre ele e o jornalista do site The Intercept, Glenn Greenwald.

Manuela D’Ávila, em Nota, afirmou que foi procurada em maio por alguém que afirmava que “tinha obtido provas de graves atos ilícitos praticados por autoridades brasileiras”. Como a pessoa queria divulgar o material, a comunista afirmou ter passado o contato do jornalista Glenn Greenwald.

Nunca é demais lembrar que Glenn Greenwald é casado com o deputado federal David Miranda (PSOL), que só assumiu o mandato em definitivo, depois que Jean Wyllys, aquele mesmo que venceu uma edição do Big Brother Brasil, se recusou a assumir o mandato, afirmando que precisaria deixar o Brasil, pois corria risco de morte.

Veja abaixo o posicionamento da ex-deputada Manuel D’Ávila.

Tomando ciência, pela imprensa, de alusões feitas ao meu nome na investigação de fatos divulgados pelo “The Intercept Brasil”, e por me encontrar no exterior em atividades programadas desde o início do corrente ano, esclareço que:

1. No dia 12 de maio, fui comunicada pelo aplicativo Telegram de que, naquele mesmo dia, meu dispositivo havia sido invadido no Estado da Virginia, Estados Unidos. Minutos depois, pelo mesmo aplicativo, recebi mensagem de pessoa que, inicialmente, se identificou como alguém inserido na minha lista de contatos para, a seguir, afirmar que não era quem eu supunha que fosse, mas que era alguém que tinha obtido provas de graves atos ilícitos praticados por autoridades brasileiras. Sem se identificar, mas dizendo morar no exterior, afirmou que queria divulgar o material por ele coletado para o bem do país, sem falar ou insinuar que pretendia receber pagamento ou vantagem de qualquer natureza.

2. Pela invasão do meu celular e pelas mensagens enviadas, imaginei que se tratasse de alguma armadilha montada por meus adversários políticos. Por isso, apesar de ser jornalista e por estar apta a produzir matérias com sigilo de fonte, repassei ao invasor do meu celular o contato do reconhecido e renomado jornalista investigativo Glenn Greenwald.

3. Desconheço, portanto, a identidade de quem invadiu meu celular, e desde já, me coloco a inteira disposição para auxiliar no esclarecimento dos fatos em apuração. Estou, por isso, orientando os meus advogados a procederem a imediata entrega das cópias das mensagens que recebi pelo aplicativo Telegram à Polícia Federal, bem como a formalmente informarem, a quem de direito, que estou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos sobre o ocorrido e para apresentar meu aparelho celular à exame pericial.

Os comunistas e asseclas vão dizer que tudo, mais uma vez, não passa de mera coincidência. No entanto, a cada vez que a Polícia Federal avança nas investigações, novos e interessantes fatos vão surgindo.

É aguardar e conferir.