A postura ditatorial e antidemocrática do PDT Nacional, após oito deputados federais legitimamente eleitos pelo povo terem votado a favor da Reforma da Previdência e irem de encontro a “determinação” do partido, deve render prejuízos a legenda.

O presidente Nacional do PDT, Carlos Lupi, não engoliu ainda a “insubordinação” dos oito deputados federais, que estão suspenso por 90 dias ou até o término do processo disciplinar aberto pela Comissão de Ética do partido. Conforme um trecho do documento encaminhado aos deputados suspensos.

Além do deputado maranhense Gil Cutrim, estão suspensos das atividades partidárias: Tábata Amaral (SP), Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC) e Flávio Nogueira (PI).

O problema é que os deputados também não estão aceitando a suspensão, estão sem clima no partido e se sentido intimidados pela postura antidemocrática da legenda, que parece não querer filiados com livre pensamento, mas apenas calangos dispostos a obedecer a determinação da cúpula pedetista.

Além disso, os deputados entendem que essas suspensões também foram no sentido de pressioná-los, ainda mais, a mudar de voto no 2º Turno da Reforma da Previdência. Ou seja, cumprirem a risca a determinação do partido e não votarem com a sua livre consciência.

Por conta disso, o PDT deverá ter prejuízos eleitorais e financeiros, pois com a eventual saída de oito deputados, por vontade do partido e/ou dos “insubordinados”, a legenda diminuirá a sua bancada e com isso perderá recursos e tempo no horário gratuito no rádio/tv para as eleições de 2020.

É aguardar e conferir.