Independente de ser contra ou favor, de torcer para dar certo ou errado o Governo de Jair Bolsonaro, em uma coisa todos concordam, o atual presidente da República ainda não compreendeu que como maior autoridade do Brasil, precisa pensar muito antes de emitir qualquer opinião, ainda mais quando o País está repleto de esquerdistas loucos para distorcer sua fala.

No entanto, Jair Bolsonaro “pisou feio na bola” na noite de quinta-feira (04), quando, mesmo que indiretamente, defendeu o trabalho infantil no Brasil, afirmando que ele teria trabalhado quando criança e que não foi “prejudicado em nada” por ter colhido milho aos “nove, dez anos de idade”. Bolsonaro ainda disse que “o trabalho dignifica o homem e a mulher, não interessa a idade”.

Já nesta sexta-feira (05), Bolsonaro disse ter sido mal compreendido e afirmou que não defendeu o trabalho infantil. “Não estou defendendo trabalho infantil, muito menos trabalho escravo. Mas me fez muito bem trabalhar. Me transformou fisicamente muito bem. Depois fui ser pentatleta das Forças Armadas”.

A senadora Eliziane Gama (Cidadania) deu um “puxão de orelha” em Bolsonaro. Através das redes sociais, a senadora maranhense lembrou que Bolsonaro precisa entender que suas opiniões tem efeito gigantesco.

A senadora maranhense ainda lembrou que lugar de criança é na escola e que estudos do IBGE demonstram que muitas crianças abandonam a escola para trabalhar ainda na infância.

“Lugar de criança é na escola. Trabalho infantil é social e economicamente contraproducente, cria um círculo vicioso em que as crianças passam a estudar menos, o que levam a ter empregos mais precarizados. Temos que fortalecer a escola, cursos técnicos e profissionalizantes e combater o trabalho infantil”, finalizou Eliziane Gama.

Bolsonaro pode até não ter tido a intenção de defender o trabalho infantil, mas como bem lembrou a senadora maranhense, ele hoje é o presidente da República e não um mero deputado “baixo clero” da Câmara Federal e precisa pensar mais e falar menos.