A bancada maranhense no Congresso Nacional tem protagonizado uma série de debates e ações de relevância e com desdobramentos de impacto gigantesco no Maranhão e no Brasil, o que foi intensificado nesta semana.

Na terça-feira, o deputado Aluisio Mendes (Podemos) coordenou a oitiva dos delegados de Polícia Civil Ney Anderson e Tiago Bardal – no âmbito da Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado -, para apurar denúncias de investigações clandestinas que, segundo os policiais, foram determinadas pelo secretário de Segurança Pública Jefferson Portela (PCdoB) contra magistrados do Tribunal de Justiça, seus respectivos familiares e assessores, além de lideranças políticas.

Parlamentares do Maranhão e de outros estados participaram da audiência, que, com a conclusão do relatório, pode resultar na federalização da apuração das denúncias.

No Senado da República, o senador Roberto Rocha (PSDB) formalizou ontem no Plenário pedido para que a Comissão de Fiscalização e Controle da Casa apure as denúncias de espionagem da SSP do Maranhão.

Já a Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara Federal, sob a coordenação do deputado Edilázio Júnior (PSD), vistoriou o Porto do Itaqui. O objetivo foi apurar as denúncias levantadas pela Antaq de descumprimento do Convênio de Delegação firmado entre o Governo Federal e o Governo do Estado, após saques de R$ 140 milhões dos cofres do porto.

Outra atuação incisiva da bancada maranhense diz respeito à discussão do Acordo de Salvaguardas Tecnológicas entre Brasil e os Estados Unidos para a exploração do Centro de Lançamento de Alcântara (CLA). O deputado Hildo Rocha (MDB) atua como relator da peça, que foi analisada e discutida por todo o colegiado maranhense. A matéria ainda será apreciada pelo Plenário da Casa.

Bancada ativa, que tem buscado deixar uma marca de atuação no Congresso.

Ausência – Os únicos parlamentares maranhenses titulares da Comissão Especial da Reforma da Previdência na Câmara, deputados João Marcelo e Cléber Verde, se ausentaram da votação do texto-base.

O texto foi aprovado pelo colegiado por 36 votos favoráveis e apenas 13 contrários.

A imagem do painel com o resultado final da votação e que mostrava a ausência dos parlamentares circulou nas redes sociais.

Estado Maior