Mesmo sem fazer o dever de casa, o governador do Maranhão, Flávio Dino, se acha em condição moral e política de pedir, a todo instante, a “cabeça” do ministro da Justiça, Sérgio Moro.

Depois de exagerar na “cara de pau” ontem (reveja aqui), hoje Flávio Dino foi tentar se comparar a Sérgio Moro e fez a comparação da sua passagem apagada pela magistratura, com a apoteótica passagem de Moro pelo Judiciário. Veja abaixo.

O problema é que o tiro saiu pela culatra para a imprensa nacional. No site O Antagonista, a postagem Nunca, Dino, nunca, foi um verdadeiro “nocaute” no comunista.

A postagem apenas confirma bem a enorme diferença que existiu entre os dois, quando ambos passaram pelo Judiciário.

Flávio Dino bateu no peito e disse:

“Fui juiz federal por 12 anos e nunca: 1) mandei no Ministério Publico; 2) determinei que procuradora fosse fazer “treinamento”; 3) opinei sobre ação penal antes de ser ajuizada; 4) orientei procurador sobre como produzir provas; 5) mandei descumprir decisão de desembargador.”

Ele também nunca:

1) prendeu um ex-presidente; 2) desbaratou a maior quadrilha de todos os tempos, instalada no governo e no Congresso Nacional; 3) desmontou o cartel da Petrobras, que reunia as maiores empreiteiras do Brasil; 4) mandou para a cadeia as pessoas mais poderosas do país; 5) recuperou dezenas de bilhões de reais para o Tesouro Nacional.

Flávio Dino tem razão: ele nunca foi e nunca será um Sergio Moro.

Bem que Flávio Dino poderia ter ficado sem essa, mas quem escreve o quer, lê o que não quer.