Nesta quinta-feira (06), surgiu a informação que os governadores de todo o Brasil pretendem divulgar uma carta de “veemente repúdio” à sugestão de retirada dos estados, do Distrito Federal e dos municípios da proposta de Reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional.

A tal carta provocou reação em alguns políticos, como o presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e o deputado Marcelo Ramos (PR-AM), presidente da comissão especial da Reforma da Previdência, que tem dito que se os governadores querem mesmo a reforma, precisam pedir aos deputados que votem para a sua aprovação.

O problema é que alguns governadores, entre eles o do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), tem utilizado o discurso de ser contrário a Reforma da Previdência, logo a tal carta seria uma total incoerência.

Por conta disso, Flávio Dino, ao site O Antagonista, resolveu logo se antecipar para afirmar que não assinou nenhuma carta.

“Nem eu nem a maioria dos governadores. A carta ainda estava sendo debatida. Não sei quem se precipitou, só sei que não existe carta aprovada pela maioria”, disse Dino.

Apesar de reafirmar ser contra a Reforma da Previdência apresentada pelo Governo Bolsonaro, o comunista disse que se a proposta for melhorada, o ideal seria incluir todos os estados e municípios.

“Essa reforma que está tramitando eu não apoio. Precisa melhorar muito. Em melhorando, é claro que regime previdenciário dos servidores tem que ser para todos. Inclusive militares. Existirem milhares de regimes previdenciários diferentes no Brasil seria, aí sim, uma balbúrdia jurídica”, finalizou.

De besta, Flávio Dino não tem nada.