Os deputados estaduais tiveram a oportunidade de demonstrar que esta legislatura teria uma postura diferente da anterior, que se voltou mais aos interesses políticos de grupos do que às necessidades e demandas da sociedade.
No entanto, os fatos mostram que o cenário de agora é o “mais do mesmo”.
Exemplo? Na sessão de ontem, na Assembleia Legislativa, a maioria dos deputados decidiu barrar a convocação do secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto, para que explicações fossem dadas sobre as estradas do Maranhão.
É uma demonstração clara de que os parlamentares (governistas, diga-se) estão mais preocupados em trabalhar em prol de um grupo político e não a favor dos interesses da população.
Se obras foram feitas e, em pouco tempo estão com sérios problemas estruturais, é necessário que o gestor responsável pela contratação de empresas para a realização dos serviços explique o que aconteceu.
É preciso que sejam prestadas contas do dinheiro público aplicado em obras de baixa qualidade. É importante saber quem vai se responsabilizar pelos problemas nas estradas e se as empresas voltarão para consertar o serviço malfeito.
As explicações são para a sociedade. A prestação de contas é com o contribuinte. Mas os deputados da base optaram por deixar de lado suas funções de representante da população e de fiscalizador do Poder Executivo
É a política, pesando mais que os interesses do povo. Uma pena!
Colocando moral – O deputado Rafael Leitoa (PDT) resolveu mostrar aos colegas de parlamento sua autoridade como líder do governo Flávio Dino na Assembleia Legislativa.
O também deputado Felipe dos Pneus (PRTB) iniciou uma negociação para que o secretário de Infraestrutura, Clayton Noleto, fosse prestar esclarecimentos na Comissão de Obras e Serviços Públicos e dessa forma eliminaria a necessidade de convocação do gestor.
No entanto, Felipe não combinou nada com Leitoa, que cortou imediatamente a possibilidade de qualquer negociação.
Rejeição – Além de desautorizar o aliado, Rafael Leitoa pediu a inclusão do requerimento de convocação de Clayton Noleto na pauta, para que fosse votado, e orientou a base a rejeitar o pedido.
Sentindo o peso de um representante do Palácio dos Leões na Assembleia, Felipe dos Pneus não somente recuou de sua tentativa de negociar com a oposição como votou contra a convocação do secretário.
No fim de tudo, a base governista afastou qualquer possibilidade de convocação de Noleto.
Estado Maior
Essa Assembleia Legislativa consegue ser pior que a passada, muita subserviência ao governo, deixando o eleitor de lado, atendendo apenas a vontade do patrão, nesse caso o governador Flávio Dino
Convocar o Secretário Clayton Neleto, par dizer o mesmo? Tem que convoca é o imperador Nero Flávio Dino comunista, esse sim tem muita para dizer, por exemplo que está fazendo com dinheiro público dos empréstimos milionários. Esses deputadinhos desta legislatura não tem coragem de peitar o imperador, é como dizia ex-presidente Collor de Melo, só se eles tivessem aquilo rochor. O Maranhão viver esse dilema de falência total, proque todo dinheiro público, que entrar o imperador gastar com sua vaidade obsessiva e ganancia em querer ser candidato a presidente. Tudo isso acontece porque o poder legislativo do Maranhão andar na cordinha.
Esse Felipe dos Pneus é uma das decepções, assim como outros novatos que prometeram agir diferente, mas que repetem as mesmas práticas de políticos antigos.
O que este rábula em Engenharia Rodoviária da Sinfra, o secretário Clayton Noleto, precisaria era ser corajoso e esclarecer a ALEMA e a sociedade maranhense com franqueza apenas que as obras do Mais Asfalto não foram planejadas devidamente como manda a boa técnica; os projetos eram deficientes e imprecisos, as licitações mal feitas todas fraudulentas e foram realizadas com favorecimentos às empresas “parceiras” do Governo Flávio Dino! Que a maioria dos serviços não foram fiscalizados a contento em face do calendário eleitoral e da interveniência de agentes políticos aliados, em que pesa a COBRAPE, empresa contratada pelo BNDES pra supervisionar a fiscalização das obras, ter feito a supervisão e inspeção em algumas obras.
Em vista disso, deve-se responsabilizar também a COBRAPE e todos os envolvidos nessas improbidades administrativas que lesionaram com certeza o erário. Seria oportuno convocar na ALEMA a empresa COBRAPE para prestar os esclarecimentos necessários. Essa sabe muito.