Que já ficou claro que o governador Flávio Dino (PCdoB) está tentando, a todo custo, polarizar um debate com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), tudo bem, mas o problema é que como a estratégia não tem surtido o efeito desejado, o comunista começou a “apelar”.

Flávio Dino, parecendo não ter muito o que fazer, resolveu agora até analisar as declarações de Bolsonaro. A mais nova ‘análise’ do comunista foi sobre uma eventual, mas totalmente esperada, indicação do ministro Sérgio Moro para o Supremo Tribunal Federal.

Bolsonaro, desde o início deixou claro que já havia feito um convite para que Moro integrasse o STF. No entanto, não abrindo vaga imediata ao Supremo, Sérgio Moro topou o desafio de ser ministro da Justiça.

Só que agora, estranhamente, alguns demonstraram ou fingiram demonstra espanto com a nova, mais coerente, declaração de Bolsonaro sobre o assunto.

Para Flávio Dino, que conhece muito pouco na prática o significado de coerência, Bolsonaro apenas ‘queimou’ Sérgio Moro pelo fato de ter repetido algo já dito anteriormente.

Além de ser uma prerrogativa exclusiva do presidente da República, que tem mantido a coerência sobre o assunto, Flávio Dino talvez seja o menos indicado para comentar o assunto, afinal não teve a dignidade de respeitar a decisão do Ministério Público do Maranhão quando da escolha do procurador-geral de Justiça.

Naquela oportunidade,  assim como fez no caso da escolha do defensor geral do Maranhão, o governador não escolheu o candidato que venceu as eleições e o primeiro da lista tríplice para o cargo de procurador-geral de Justiça. No caso do Ministério Público o escolhido foi o promotor Luiz Gonzaga Martins Coelho, que foi o segundo mais votado com 183 votos, ficando atrás do promotor José Augusto Cutrim Gomes (212 votos), o mais votado.

Sendo assim, menos meu caro Flávio Dino, bem menos.