Nos últimos meses, a questão da liberdade de expressão e de imprensa foi um tema recorrente nos Três Poderes e também nos veículos de comunicação. Os excessos de processos judiciais talvez sejam a forma mais recorrente de se tentar intimidar a imprensa. E isso ocorre em todo o país.
No Maranhão, as ações judiciais contra jornalistas tiveram crescimento astronômico desde 2015. Não bastassem os processos, o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), decidiu usar os punhos como método de intimidação a um radialista.
Segundo Ramos, ele “não tem sangue de barata” para ouvir um comunicador o chamar de corrupto.
O que o prefeito esquece é que o homem público (principalmente os políticos que são representantes do povo e, no caso do Executivo, o escolhido para gerir as finanças da cidade, estado ou união) está passível de receber críticas. Uma justificativa frágil para um ato lastimável.
A imprensa livre espera que os agentes públicos saibam conviver melhor com as críticas. E que os jornalistas possam seguir fazendo o seu trabalho legitimado pela sociedade.
Estado Maior
Pior é que ainda teve quem defendesse esse prefeito de Imperatriz. Muita safadeza.
Democracia não existe com censura
Um caso de impeachment. Não se pode admitir q um gestor saia por aí dando bofetadas naqueles q exercem o seu ofício, por mais ácidas q sejam as críticas.
Os Homens Poderosos do Brasil estão achando que estamos vivendo ainda époça do Tiradentes ou seja os anos 1792, para se ter liberdade pagava-se com o próprio sangue ou com a vida. Todos os gestores públicos deste País, tem que entender e saber quem é seu pratão, é o povo brasileiro, e a imprensa é os olhos e o fiscal do povo. Aqueles gestores públicos que se acharem feridos nos seus direitos, ao ser achincalhado, pelo povo e a imprensa, aconselha-se a prestarem conta do seus atos, ou renunciar o cargo de gestor público. Delegado e prefeito Asis Ramos, não há Democracia, sem povo livre e a imprensa, destá tal corrupção, que devorar nosso Brasil.