No entanto, um pedido de urgência do líder do governo, Rafael Leitoa, pode acelerar todo o processo com votação do parecer de Yglésio já na sessão de hoje.
Quanto à votação dos membros da CCJ, o Palácio dos Leões demonstra tranquilidade pela maioria do colegiado ser composto por “governistas convictos”.
Talvez, a oposição evite que a comissão se manifeste em plenário. Mas, a dúvida mesmo do governo é quanto à votação em plenário.
Devido a uma parte – nada reduzida – da base governista, a votação da proposta de autorização para o empréstimo se tornou uma dúvida.
Parlamentares de dois blocos da base de apoio do governo teimam em condicionar a votação a promessas (ou compromissos) de liberação de emendas parlamentares.
Por enquanto, a gestão comunista não tem acenado para fazer o jogo dos governistas “rebelados”. Ou por falta de verba – como alega o Palácio dos Leões – ou para mostrar aos deputados como funciona no governo.
Num contra-ataque, os deputados já cogitam a possibilidade de um orçamento impositivo que prevê na Lei Orçamentária Anual a inclusão – e posterior pagamento – de emendas parlamentares.
A sessão da tarde desta segunda-feira, provavelmente, dirá o caminho que os deputados governistas seguirão.
Estado Maior