Nesta terça-feira (16), o Atlas Brasil divulgou levantamento sobre o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) de todos os Estados brasileiros. Os números, apesar do que tenta passar o Governo Flávio Dino, não são dos melhores e não são totalmente ruins, graças a Educação e o trabalho desenvolvido pela equipe do secretário da pasta no Maranhão, Felipe Camarão, que, como este Blog sempre disse, é uma das raras boas peças da gestão comunista.

Só existiu um crescimento do IDH no Maranhão, mesmo que pequeno, graças justamente aos números provenientes da Educação e fez com que o Maranhão esteja entre os Estados em que o IDH cresceu de 2016 para 2017.

A evolução do IDHM Educação do Brasil, entre 2012 e 2017, apresentou uma tendência de avanço de 0,056. Todas as 27 UFs apresentaram tendência de avanço no IDHM-E durante esse período. As maiores tendências de aumento foram observadas no Amazonas (0,100), no Pará (0,076) e no Maranhão (0,073). O suficiente para Flávio Dino reconhecer e agradecer o trabalho desenvolvido pela equipe de Felipe Camarão.

No entanto, os motivos para comemoração param por aí, pois todos, eu disse todos, os demais números do levantamento são negativos para o Maranhão.

Na questão da expectativa de vida, infelizmente os maranhenses seguem com a pior do Brasil. Maranhão (0,764), Piauí (0,771) e Rondônia (0,776) apresentaram os menores valores para a esperança de vida ao nascer: 70,85 anos, 71,23 anos e 71,53 anos, respectivamente.

No aspecto da renda familiar, que diretamente acaba revelando o aumento da pobreza do Maranhão, novamente o Estado está citado entre os piores do Brasil.

Todas as UFs que estão localizadas nas regiões Norte e Nordeste apresentaram os menores valores e estão agrupadas na faixa do médio desenvolvimento humano, com exceção de Roraima que apresentou alto desenvolvimento humano neste subíndice. Dentre elas, Pará (0,654), Alagoas (0,639) e Maranhão (0,623) apresentaram os menores valores do IDHM-R, o que equivale a uma renda domiciliar per capita média de R$ 468,49, R$ 426,14 e R$ 387,34, respectivamente.

No aspecto da desigualdade social, também o Maranhão, infelizmente, é citado entre os piores. As UFs que apresentam maior desigualdade interna são: Roraima (0,118), Maranhão (0,075) e Amapá (0,069). Nenhum estado apresenta valor melhor para os negros que para os brancos.

Para piorar ainda mais, se é que isso é possível, são justamente os negros que residem no Maranhão (0,607), que possuem a renda mais baixa do país (R$ 349,93).

Já no aspecto entre a desigualdade financeiro por sexo, lá vem novamente o Maranhão com os piores índices. Os Estados que apresentaram maiores diferenças entre homens e mulheres foram: Tocantins, com 0,113 de diferença; Piauí, com 0,088; e Maranhão, com 0,083.

Essa é a realidade dos números do levantamento Atlas Brasil sobre o IDH em todo o Brasil. Para ter acesso ao relatório completo, basta clicar aqui e conferir.

Sendo assim, só nos resta dizer: ah se não fosse Felipe Camarão e sua equipe…