A edição de fim de semana de O Estado mostrou que o governador Flávio Dino (PCdoB) aumentou consideravelmente o número de cargos comissionados na estrutura do Poder Executivo no Maranhão.

No atual cenário, o comunista dispõe de 7.707 postos desse tipo. Até o ano de 2014, quando encerrou a gestão Roseana Sarney, existiam pouco mais de 5 mil cargos comissionados.

O inchaço da máquina pública reforça os relatórios técnicos que mostram o comprometimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), com cerca de 46,55% da receita estadual utilizada para o pagamento do funcionalismo.

Apesar disso, Flávio Dino conseguiu recentemente a aprovação no Legislativo da Medida Provisória 291/2019, que institui o aumento do número de secretarias no Governo do Maranhão. Pela medida, portanto, pode-se deduzir que o comprometimento da LRF e o inchaço da máquina não preocupam o chefe do Executivo.

Aliás, não é só esse aspecto que parece não o preocupar. Desde 2017, o Maranhão tem apresentado os piores indicadores sociais do país. E no ano passado foi o estado que mais apresentou o aumento da extrema pobreza na federação.

Foi também um dos estados que teve a nota rebaixada e saiu da lista de bons pagadores da Secretaria do Tesouro Nacional, reflexo de uma gestão financeira, econômica e fiscal ineficiente e danosa no estado.

O cenário, portanto, é de inchaço da máquina pública e de pobreza extrema no Maranhão.

Pobre mudança.

Estado Maior