Durante uma entrevista com um pool de emissoras, todas alinhadas ao Palácio dos Leões, o governador Flávio Dino foi extremamente infeliz e até covarde, ao responsabilizar apenas os prefeitos municipais pelos buracos nas cidades.

Quando foi questionado sobre a volta do Programa Mais asfalto, que funcionava a todo vapor no período eleitoral, mas que agora parece ‘adormecido’, Flávio Dino disse que a responsabilidade dos asfaltos nas cidades são dos prefeitos, mas que a ajuda será retomada após o período chuvoso.

O problema é que, pelo menos em algumas avenidas e/ou ruas, o asfalto existente foi destruído justamente pelo Governo Flávio Dino, através da CAEMA, que terceirizou o serviço com a empresa Artec.

Inclusive na pergunta feita ao governador, foi citada justamente uma avenida que foi alvo do péssimo serviço desta empresa, a Avenida dos Africanos, cortada de ponta a ponta pela CAEMA.

Só que Flávio Dino parece ter esquecido a quantidade de problemas nos asfaltos de São Luís ocasionados pela CAEMA, através da Artec, responsabilizando apenas a gestão municipal, diga-se de passagem de um aliado, o prefeito Edivaldo Júnior (PDT).

O novo alvo da Artec é a Avenida Daniel de La Touche, que foi entregue em boas condições, mas será devolvida aos “frangalhos” pela CAEMA. Uma pena que o governador tenha esquecido essa problemática originada pelo seu governo.

Reciprocidade – Além disso, faltou a reciprocidade do comunista no aspecto consideração. O prefeito Edivaldo Júnior tem recebido inúmeras críticas sobre a situação de superlotação dos hospitais Socorrão I e Socorrão II.

Não é segredo para ninguém que, após o desmonte da Saúde Pública no Governo Flávio Dino, a procissão de ambulâncias vinda do interior voltou a funcionar de maneira mais efetiva.

Ou seja, se os hospitais de São Luís atendessem apenas a população da capital, a realidade seria bem diferente e o prefeito Edivaldo não sofreria tantas críticas.

Só que Edivaldo, em prol da amizade e parceria com Flávio Dino, jamais transferiu e/ou dividiu essa responsabilidade, preferiu assumir a “bronca” sozinho.

Lamentável que Flávio Dino queira apenas o bônus das parcerias, deixando o ônus para os aliados.