Quando estudamos aprendemos que a matemática é uma ciência exata, ou seja, dois mais dois sempre deveriam dar quatro, mas infelizmente na política, principalmente do Maranhão, a matemática acabada sendo manipulada e se transforma em uma ciência “inexata”.

O grupo político comandado pelo ex-presidente da República, José Sarney, sempre foi o principal alvo dessa matemática da política maranhense. Até hoje, mesmo estando no poder desde 2015, ou seja, quatro anos e três meses comandando o Maranhão, os integrantes do grupo de Flávio Dino ainda distorcem os números com os tais 50 anos de oligarquia.

O Blog, por diversas vezes, já desmentiu essa falácia, afinal durante os tais 50 anos nós tivemos como governadores João Castelo (4 anos), Luiz Rocha (4 anos), Epitácio Cafeteira (4 anos), Zé Reinaldo (4 anos) e Jackson Lago (2 anos), e todos esses não estavam com Sarney quando foram governadores. Além disso, os seus herdeiros políticos estão ou estiveram recentemente no grupo de Flávio Dino.

Sendo assim, em uma conta exata, dos tais 50 anos é necessário diminuir 18 anos e dividir a responsabilidade pelos erros e acertos. No entanto, pra alguns políticos é bem melhor usar a matemática “inexata”.

Agora a matemática “inexata”está servindo justamente para os então criticados, criticarem uma tal oligarquia do PDT na Prefeitura de São Luís. Na matemática “inexata”, os críticos das gestões do PDT somam 30 anos de administração em São Luís.

No entanto, esses números, assim como os do Governo do Maranhão, não são os reais. Durante esses tais 30 anos, nós tivemos a ex-prefeita Conceição Andrade sendo eleita pelo PSB, depois foi para o PDT, o ex-prefeito João Castelo, sempre no PSDB, e o próprio atual prefeito Edivaldo Júnior, que quando chegou a Prefeitura de São Luís estava no PTC. Sendo assim, na matemática exata não darão 30 anos de PDT em São Luís.

Só que quem sempre usou dessa matemática “inexata” para tecer críticas políticas e tirar dividendos eleitorais, não pode, não deve e não tem o direito de reclamar, afinal o “pau que dá em chico, tem que ser o mesmo que bate em Francisco”.

Ou a política maranhense começa a confirmar o que aprendemos na escola, que a matemática é uma ciência exata, ou as vezes o feitiço acaba virando contra o feiticeiro.

É simples assim.