O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), segue tentando se incluir no debate nacional, por conta das eleições de 2022, e para isso não perde a oportunidade de alfinetar o presidente Jair Bolsonaro.

Neste dia 08 de março, Dia Internacional da Mulher, Flávio Dino voltou a cutucar Bolsonaro e disse, nas redes sociais, que a data em 2019 será lembrada pela Reforma da Previdência e a busca pelos milicianos que teriam assassinado a ex-vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco.

Após a postagem, Dino foi alvo de inúmeras críticas, tanto que a maioria absoluta dos comentários foi contrário a postagem do comunista.

O curioso é que Flávio Dino cobra, entendo que acertadamente, o desfecho do caso Marielle, mas inexplicavelmente, ou covardemente, ficou em silêncio em um caso emblemático de violência contra a mulher no Maranhão e que, para muitos, teve ingerência política.

No fim de 2017, o empresário Lúcio André Genésio agrediu violentamente e ainda tentou atropelar a sua então companheira, a advogada Ludmila Ribeiro.

Lúcio André, que é irmão do prefeito de Pinheiro e aliado de Dino, Luciano Genésio, chegou a ser preso, mas foi solto em menos de 24 horas. Logo depois, teve sua prisão decretada, mas ficou foragido por mais de 100 dias.

Durante todo esse período, curiosamente ninguém conseguiu ver um retrato falado do foragido distribuído pela Secretaria de Segurança do Governo Flávio Dino e muito menos qualquer cobrança pública do comunista para a resolução do caso.

Lúcio André Genésio, que está condenado em primeira instância, voltou a parecer em público após ter conseguido um benevolente habeas corpus.

Recuo – Na semana passada, Flávio Dino criticou o Governo Bolsonaro pelo que ele chamou de “inúmeros recuos”. No entanto, quando ele precisa recuar, por alguma precipitação ou equivoco, o comunista sequer tem essa coragem, prefere adotar o silêncio e fazer de conta que não disse o que disse.

O caso mais recente foi uma afirmação nas redes sociais sobre a recuperação do Ginásio Castelinho, que teve parte do teto desabado na última quarta-feira (06). Flávio Dino afirmou que a recuperação seria iniciada na quinta-feira (07), o que obviamente não aconteceu.

Nem vou discutir a boa vontade do governador com o Esporte, vide as piscinas do Parque Aquático do próprio Complexo Canhoteiro, mas ele sabe que existe toda uma burocracia para iniciar a recuperação do Ginásio Castelinho e que, independente da vontade dele, não poderia ser iniciada a “toque de caixa”.

Só que Flávio Dino não teve nem a coragem e nem a decência de recuar e se desculpar pelo fato que afirmou e não cumpriu, apenas adotou o silêncio.

Sendo assim, menos meu caro Flávio Dino, bem menos…