Uma excelente notícia para os estudantes que cursaram o último ano do Ensino Fundamental (9º ano) e os três anos do Ensino Médio (1º ao 3º ano) no Maranhão e que pretendem fazer o ENEM para estudar na UFMA. A Universidade Federal do Maranhão, após uma luta incansável do deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB), já havia baixado uma resolução que assegurava um acréscimo de 20% na nota final do ENEM para esses estudantes.
Só que o Ministério Público Federal no Maranhão propôs ação civil pública querendo a nulidade de tal resolução e conseguiu lograr êxito na Justiça, através do juiz Márcio Sá Araújo. O estranho é que a alegação do MPF é que a resolução estaria violando a Constituição Federal, pois estaria fazendo diferenciação por origem geográfica e federativa, mas algo semelhante já existe, em pleno funcionamento, em outras universidades no Brasil.
Entretanto, a justiça foi feita e o Tribunal Regional Federal da 1ª Região em Brasília, garantiu em decisão liminar a Bonificação no Enem para estudantes do Maranhão para ingresso na UFMA.
Em vídeo, o deputado Marco Aurélio comemorou a justa decisão e que irá favorecer os estudantes do Maranhão. Veja abaixo.
Isso é uma vergonha. E o atestado do nível da educação do MA. Quem vai se preocupar em realmente melhorar suas notas se é acrescido 20% porque o aluno e fraco e a educação do estado e caótica (contrariando todas as propagandas do governo do estado). Excelentes profissionais serão com esta “ajuda”, para que se esforcar. O MA já é o último em tudo, agora que a coisa vai desandar. E quem garante que com os 20% atingirão a nota necessária. Parabéns pela cota para burros.
Manuela vc é desinformada. No Enem 2017 fiz 870 pontos na redação, mas não consegui entrar no curso que pretendia. Será que quem faz 870 pontos numa redação é burro? Não resta dúvida, o ensino no sul e sudeste são melhores e os caras pegam as vagas e logo se transferem para seus estados de origem. Fui penalizado por não saber física e matemática, mas dai, achar que todo mundo é burro é demais.
Para informação: onde tem esta sórdida bonificação, o MPF já está contestando (Bahia, rio, Pernambuco).
Desculpe Manuella, mas não tenho essa informação. Ao contrário, nesses locais e em muitos outros, segue funcionando e beneficiando os alunos locais. Também acho justo pelo fato de q muitos desses alunos q veem para o Maranhão, ficam o tempo todo tentando retornar aos seus estados de origem, quando conseguem acabam tirando vaga de alguém. Isso sem falar q quando se formam, a maioria retorna para a terra natal, isso fatalmente irá ocasionar num futuro próximo em cursos como Medicina uma carência de profissionais, ou seja, escassez de mão de obra. Por esses motivos, e muitos outros, acho justíssimo a bonificação;
Para reforçar o que lhe disse, segue um link (um pouco antigo). As universidades federais já tem cota social (um absurdo) e querem implantar mais um, sem contar que é redudante. O problema é que a qualidade do corpo discente só cai e isso significam péssimos profissionais. Como os franceses falam, só temos o suco da laranja se a expremer. Ou seja, só vamos ter o melhor se tiver esforço.
Link: http://g1.globo.com/educacao/enem/2016/noticia/2016/04/bonus-por-cep-na-nota-do-enem-e-usado-por-12-instituicoes-em-2016.html
Respeito seu ponto de vista, mas mantenho o meu e acho q é fundamental essa bonificação, pelo menos enquanto o ingresso as universidades públicas for através do ENEM;
Concordo com o Jorge. No Enem de 2017 fiz 625 pontos, com 870 pontos na redação. Mesmo com uma boa nota na redação não consegui entrar no curso que desejo. Se tivesse a bonificação seria ótimo, e confesso que eu não seria mal profissional. Fui penalizado por não ser bom em física e matemática, mesmo sabendo escrever bem.
No mínimo quem contesta é filhinha de papai, que estudou nas melhores escolas, teve todas as condições pedagógicas que um ser comum de escola pública não teve. Particularmente, eu sou de escola pública, de cor parda, mas não usei da cota para entrar na Universidade Federal, onde entrei pela Ampla Concorrência.
Então que todas as Universidades Federais criem suas cotas regionais! Não é justo que algumas tenham e outras não. Ao final, quando todas instituírem suas cotas regionais, o ENEM vai voltar a ser como nos vestibulares anteriores, vai perder seu caráter nacional.