Bastou que o governador Flávio Dino (PCdoB) tira-se férias, mesmo de apenas dez dias, para se observar uma postura totalmente diferente no comando do Governo do Maranhão.

O vice-governador e atual governador em exercício, Carlos Brandão, demonstrou na teoria e, principalmente, na prática uma postura de um gestor realmente democrático.

Durante o curto período, Carlos Brandão participou de atos em diversos municípios e boa parte desses encontros contou com presença de políticos que não estão no seu grupo político, mas mesmo assim o governador em exercício teve a grandeza não só de respeitar esses políticos, como trata-los bem, como sempre deveria ser.

Carlos Brandão também não utilizou as redes sociais para agredir os desafetos e/ou adversários políticos, muito menos para atacar o novo Governo Federal, comandado por Jair Bolsonaro, e que tem somente nove dias no cargo. Ao contrário, Brandão preferiu dar ênfase as suas ações como governador nas redes sociais.

O trato com a imprensa também mudou radicalmente, já que Brandão não se acovardou e se limitou a conversar e conceder entrevistas apenas para jornalistas aliados. O governador em exercício não fez distinção e respeitou o papel da imprensa, mesmo que em alguns casos discorde de alguns posicionamentos.

Brandão, diante do Governo Bolsonaro, também não agiu como um militante juvenil, mas sim com a responsabilidade do cargo que ora ocupa. O governador em exercício fez questão de viabilizar encontros com alguns novos ministros e solicitar ações que possam trazer benefícios para o Maranhão e consequentemente para os maranhenses.

No entanto, duas situações precisam ser lamentadas. A primeira é o pouco tempo de férias de Flávio Dino, com isso a democracia implementada por Brandão durou pouco, pois voltará a ficar no esquecimento no Governo do Maranhão.

O segundo aspecto é que pela postura arrogante e prepotente de Flávio Dino, será impossível que o comunista reconheça essa diferença e pelo menos cogite uma mudança de postura, e, enfim, implante um governo democrático, como diz na teoria, mas que na prática fica a quilômetros disso.

Como Flávio Dino não mudará sua postura, só resta mesmo torcer para que ele tire novas férias e, de preferência, o mais rápido possível.

A democracia agradeceria…