Se a Assembleia Legislativa do Maranhão ganhou destaque positivo na imprensa nacional pelo corte do auxílio-alimentação na gestão Othelino Neto (reveja), não se pode dizer o mesmo do Governo Flávio Dino.
Neste fim de semana, o jornal O Estado de São Paulo acusa a gestão do comunista de cometer pedaladas fiscais, fazendo com que o Governo do Maranhão volte a ser destaque negativo nacionalmente.
Segundo a reportagem, a empresa de tornozeleiras eletrônicas e monitoramento de presos Spacecom deixou de ser apenas uma prestadora de serviços e virou fonte de financiamento de Estados: Minas Gerais, Goiás, Maranhão e Tocantins devem, juntos, R$ 8 milhões à companhia, e alguns têm faturas abertas desde 2015. “É uma pedalada fiscal o que eles (os Estados) estão fazendo. Eles passam por problemas financeiros e tentam empurrar a conta para o fornecedor para se financiar”, diz o dono da Spacecom, Sávio Bloomfield.
Em documento publicado em novembro, o Tesouro Nacional também afirma que os Estados brasileiros têm se aproveitado de prestadores de serviços e, “em casos extremos”, até de servidores para se financiar. A “operação de crédito” é feita quando os governos empenham despesas, mas não as quitam, deixando restos a pagar de um ano para outro.
O Boletim de Finanças dos Entes Subnacionais, elaborado pelo Tesouro, mostra ainda que os restos a pagar de todos os Estados cresceram 75% no ano passado e atingiram R$ 29,7 bilhões. “Pode-se notar uma tendência de crescimento dos valores inscritos (restos a pagar) na maioria dos Estados, o que pode ser visto como uma forma de financiamento dos Estados junto aos seus fornecedores”, afirma o documento.
A Secretaria de Administração Penitenciária do Maranhão, responsável pelo pagamento da empresa de Bloomfield, informou que o valor cobrado pela Spacecom é mais alto que o preço de mercado e, por isso, o contrato estava sendo contestado.
O problema é que a empresa Spacecom não deve ser o único fornecedor a receber pedaladas fiscais do Governo Flávio Dino.
Pedalada não sei o tamanho daquela pança! Foi maquinesimo fiscal mesmo.
Sem falar do calote aos servidores. Governador pague as diárias que já foram empenhadas pela SEGEP… Respeite os servidores…. Se não tem dinheiro para pagar as diárias então não desloque o servidor….2019 o estado está quebrado .. Dino vai cair….. Dilma 2
Kkkkkkkk essa desse comunista de bicicleta dando pedalada foi para fechar 2018 com chave de ouro kkkkkkkkkkk
Jorge, a partir de amanhã dia 2/1/2019 o Estado vai começar a parar. A maior parte das empresas prestadoras de serviços essenciais de operação, manutenção e sistemas não recebem nada desde o mês de Setembro. Isso acontece na SES, na SSP, na SEATI, SEGOV entre outras. Muitos fornecedores, com compromissos assumidos em contrato, de posse dos respectivos empenhos, foram obrigados a fornecer produtos e serviços já sabendo que tomariam um calote. O pagamento dos restos a pagar normalmente começa a ser feito apenas em março, isso quer dizer que o Governo utiliza os atrasos nos pagamentos para se financiar em até 6 meses. Amanhã a coisa começará a complicar, serviços essenciais deixarão de funcionar, pode anotar aí.