Primeiro, Dino garantiu que os Leões não rugiriam para o povo. Que a partir daquele dia o Palácio trabalharia por todos.
Quase quatro anos depois, os Leões já rugiram muito para o bolso da população, principalmente a mais pobre, que tem de manter uma estrutura estadual pesada. A comprovação foi a aprovação de mais um aumento de imposto no Maranhão.
Com o rolo compressor do governo na Assembleia Legislativa, não houve qualquer possibilidade de que a proposta de Flávio Dino de reajustar a alíquota do ICMS de vários produtos e serviços não fosse aprovada. Teve resistência da oposição? Sim, teve. Houve protesto de empresários, estudantes e outros consumidores? Sim, houve. Adiantou? Não. Os deputados aprovaram, calados e acovardados, as determinações do mandatário do Palácio dos Leões.
A outra fantasia foi a de retirar maranhenses da linha da extrema pobreza. O IBGE mostrou dados que apontam a contramão disso. O Maranhão é o estado em que a pobreza mais cresceu. As pessoas ficaram mais pobres nos últimos quatro anos.
E a terceira peça de retórica foi a de que estava sendo instituída a República do Maranhão, que teria um governo para todos.
Depois de quase quatro anos, a gestão Estadual é feita para poucos que puderam usufruir do dinheiro público, como no caso dos alugueis camaradas.
E as previsões são as piores, porque há ainda mais quatro anos da “República do Maranhão” pela frente.
Estado Maior