Desde que foi eleito governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) adotou a postura de atacar o Grupo Mirante. Acostumou-se a reclamar das reportagens que saem em O Estado, nas rádios, portais e na TV Mirante. E tudo por conta da estranha mania do comunista de não aceitar críticas à sua gestão.

Faz-se de vítima ao se dizer perseguido por um “império de comunicação”, camuflando o fato de possuir – aí sim – um império midiático a seu serviço, pago com dinheiro público, que inclui rádios, televisão, empresa de comunicação e um batalhão de blogues a postos não apenas para lançar flores no governo, como tentar desqualificar toda notícia ou crítica divulgada contra o patrão.

Como o costume sempre foi de atacar os meios de comunicação que não rezam na sua cartilha, o governador também sempre fez questão de evitar conceder entrevistas aos veículos do grupo ou responder a questionamentos feitos sobre o governo comunista.

Durante todo esse tempo, preferiu ficar nas redes sociais reclamando da suposta falta de espaço. Mentira.

Em todas as reportagens veiculadas são pedidos posicionamentos do governo. Na maioria das vezes, contudo, não há retorno.

No caso da Mirante FM, no Jornal da Mira, não foi verdade que a assessoria do governador pediu espaço para que ele concedesse entrevista na condição de pré-candidato. Nenhum e-mail, ligação telefônica ou mensagens por aplicativo de conversas chegou à produção do programa ou mesmo à direção da emissora.

Entrar na Justiça alegando não ter conseguido o espaço na rádio é somente uma jogada usada por Dino, um jogo de cena para tentar ganhar dividendos políticos.

E nessa vontade quase insana de se vitimizar, o governador acaba cerceando a liberdade de imprensa e ofendendo profissionais que, de forma correta e honesta, cumprem seus papéis diante daquilo pelo que se formaram. Lamentável.

Estado Maior

Em tempo: lembrando que Flávio Dino, que demonstra fazer tanta questão de falar nos meios de comunicação do Grupo Mirante, fugiu da sabatina realizada pela Rádio Mirante AM, nas eleições de 2014, ou seja, mais uma, entre tantas, incoerências do comunista.