E o PT, eleição após eleição, segue sempre sendo um dos partidos mais complicados para apontar uma definição diante das eleições no Maranhão. Em 2018, a situação se repete e a “novela” ainda rende.
O PT tem um pré-candidato ao Governo do Maranhão, o sindicalista Anibal Lins, que inclusive segue cumprindo agenda de campanha pelo interior maranhense. Anibal passou a defender a candidatura própria do partido quando percebeu que o governador Flávio Dino (PCdoB), além de não dar espaço na chapa majoritária ao partido, não quer apoiar a pré-candidatura de Lula à Presidência da República.
O PT também tem um pré-candidato ao Senado, Márcio Jardim. O problema é que Jardim, mesmo com Flávio Dino nem considerando essa hipótese, ainda defende a reeleição do comunista.
O presidente do PT no Maranhão, Augusto Lobato, assessor do Governo Flávio Dino, além de obviamente defender a reeleição do comunista, confirmou que o partido fará seu encontro para definir a tática eleitoral dia 27 de julho.
Só que a informação que se teve, na semana passada, foi que a Executiva Nacional determinou o adiamento desse encontro, justamente por pendências na chapa majoritária.
Entretanto, Augusto Lobato conseguiu reverter essa decisão, marcando o encontro para o dia 27 e, um dia depois, participando da “convenção coletiva” de apoio a Flávio Dino.
Resta saber agora os posicionamentos dos pré-candidatos Anibal Lins e Márcio Jardim, bem como dos seus apoiadores dentro do partido.
O PT seguirá sendo subserviente e relevado a um segundo plano, pois seus dirigentes se dão por satisfeitos com boquinhas no governo. Pior mesmo é que os que se dizem opositores a esse momento, latem, mas não mordem ninguém, verdadeiros banguelas.
É a melhor coisa que vão fazer. Eles se merecem, um devastou o Brasil e o outro está acabando com o Maranhão.
Márcio Jardim ainda vai lá pedir emprego depois. Talvez o único que mantenha posicionamento firme seja esse Anibal.