Por e-mail, O Estado buscou informações oficiais junto à Secretaria de Comunicação e Articulação Política (Secap), que é comandada por Ednaldo Neves, sobre esta sindicância. Não houve resposta.
Mas, afinal, o que o governo quer esconder em relação a este caso de espionagem institucional usando a Polícia Militar? Ou será que depois do vazamento dos depoimentos de membros da corporação que apontaram para a existência de um coordenador eleitoral dentro da PM – no caso o coronel Heron Santos – a sindicância foi extinta?
O fato é que o secretário de Segurança, Jefferson Portela, precisa se posicionar a respeito. Até mesmo porque durante todo o episódio – que teve várias versões – o delegado garantiu que tudo seria investigado de forma transparente e os culpados seriam punidos.
De acordo com informações passadas pela Secap, o pedido de informações já foi para a Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP), mas de lá nunca veio a resposta. Será por qual motivo?
Talvez a tentativa seja deixar o caso cair no esquecimento, o que será difícil, pois há representações no Ministério Público Federal (MPF) com pedidos de investigação do caso. Ainda há muito o que se falar sobre a espionagem no Maranhão. O Governo pode se comprometer se não apresentar resultado da sindicância da espionagem.
Estado Maior