Por Joaquim Haickel
Quando Flávio Dino emergiu da preamar política do Maranhão, sabendo que se tratava de um jovem magistrado, alguém intelectual e culturalmente bem preparado, imaginei que ele poderia ser o personagem que faria a grande mudança política de que nosso estado tanto necessitava. Alguém que pudesse fazer a correção de rumo que a vida reserva de tempos em tempos a homens predestinados a manobrar o leme da embarcação da história, fazendo com que ela algumas vezes até aderne, mas que jamais venha a zozobrar e possa assim rumar na direção de praias, portos e dias melhores. Ledo engano!
Todos que acreditaram nele, mesmo que em gradações diferentes, se decepcionaram. São raras as pessoas que tenham depositado em Flávio Dino um grama de esperança ou um vintém de confiança que não tenham se decepcionado com ele. Ouso dizer que nem mesmo seus prepostos e nem ele mesmo, está satisfeito consigo, pois quase quatro anos depois de assumir o governo do Maranhão, o balanço e a contabilidade de suas ações não permitem que se possa dizer que as coisas saíram como alguém poderia imaginar.
A história nos ensina que em intervalos temporais as coisas tendem a passar por mudanças, como ocorre com as ondas do mar. As águas se movimentam e neste afã abrem-se vagas e vagalhões, e eles, para o bem ou para mal, acabam causando mudanças. Essa é a lei natural do mar e das coisas.
Flávio Dino, que tinha tudo para se transformar na bujarrona, vela maior de nossa embarcação política, passará para história apenas como mais um nó na escada de corda que dá acesso ao mastro principal.
Zé Sarney foi, num determinado momento, um desses operadores de mudanças. Mesmo que ainda muito jovem, ele colocado na condição de capitão, no tombadilho da nau maranhense, foi capaz de operar importantes transformações no panorama geral de nosso Estado. Desconhecer isto é não levar em consideração a verdade, um dos graves defeitos de quem deseja fazer mudança baseado unicamente no discurso ideológico e midiático.
Mas vejamos objetivamente por que Flávio Dino é uma grande decepção! Alguém que se leve em tão alta conta não deveria imaginar que quando confrontado com seus discursos de campanha venha a ser desdito por si mesmo, por suas próprias palavras e ações!? Isso para mim é a pior das tragédias que pode acontecer a um homem ou a um político! A peste conhecida como incoerência que se apresenta de forma indissociável com outra praga conhecida como hipocrisia.
Imagine alguém que criticava os abusos cometidos por administrações anteriores e que no exercício do poder faz as mesmas coisas!
Imagine alguém que em campanha fazia com que todos acreditassem que quando ele chegasse ao poder, entidades ligadas às mulheres, deficientes, associações de classes, teriam participações asseguradas em conselhos reguladores de atividades ligadas à cultura, ao esporte ou mesmo à polícia! Imaginem que no poder esse governante eliminou a participação dessas pessoas naqueles conselhos!
Imagine alguém que se comprometeu em fazerum governo de todos e que o máximo que consegue fazer é um governo para todos os que o rodeiam ou lhe tecem loas.
O capitão Flávio Dino não foi capaz de entender que a mudança que o Maranhão e os maranhenses precisavam não era a mera extinção de um grupo de marujos, mas sim a criação de um grupo melhor que aquele que havia antes. Trocar seis por meia dúzia nunca, em tempo algum, em nenhum lugar, foi uma mudança importante ou digna de quem deseja entrar para a história. Esse tipo de ação é o pior dos engodos, e acarreta graves problemas como enfraquecimento precoce e derrota iminente.
Ao se dedicar à destruição da esquadra de Sarney, o capitão Flávio Dino só conseguiu adiar o fim de tal grupo, obrigando-o a recuar, manobrar e às vezes fundear, aguardando os inevitáveis desacertos e equívocos cometidos por quem tem piratas de toda espécie e procedência em seu convés.
Como os piratas que singravam os mares do novo mundo ficaram na história, o reinado deste marujo está fadado a ser contado, muito em breve, como mais uma lenda dos sete mares ou das reentrâncias maranhenses.
Muito bom o texto do Joaquim e reflete a decepção da maioria das pessoas que votaram nesse rapaz
Sem por e nem tirar, foi feita uma análise sem retoques do atual Governador e equipe!
Joaquim é um abestado que Flávio Dino não o quis!!
Impressionante que alguns de vcs não mudam a estratégia, mudam o nome, mas a infantilidade é sempre igual. Não conseguem, por pura falta de capacidade, rebater o texto e passam a desconstruir quem fez, tolice de menino do buchão, mas cada um dá o que tem rsrsrs;
Daqui a 5 meses saberemos se Flávio Dino está certo ou não, pois o povo é que decide isso esse comentário não que dizer nada, até porque se tu fosse bom estaria em algum cargo político e co.o tu não se elege nem a presidente de associação de bairro eu sou mais Flávio Dino.
Rsrsrs, quer dizer que para ser bom tem q estar em algum cargo ??? Quanta imbecilidade. O resultado da eleição também não é parâmetro, pois nem sempre a maioria está certa, lembra o caso de Jesus???;
Esse está mais pra capitão gancho.
Ou seja, o Cumunismo e os “Comunistas” do Maranhão estão com seus dias de poder contados… FIM da linha para os marujos comunistas que hoje brincam de governar…
Queria deixar um breve comentário. Geralmente os textos grandes, as vezes torna-se cansativo ou incoerêntes. Essa porém do Joaquim Haickel, tá porreta, coloca de forma muito interessante, a forma desse governo. Parabéns ao autor, belo texto.
Belo texto do Joaquim Haickel, parabéns.
HAICKEL, é um pseudo analista que tentou de tudo para ter uma boca no atual governo, HAICKEL é um daqueles que ficam dia e noite na cozinha da Princesa da ODEBRECHT. Então não podemos esperar algo que venha dele, apenas despautérios e sandices.
Chega a ser nojento mesmo, vcs não conseguem encontrar uma maneira de responder sem tentar desconstruir quem escreve??? Que vcs são uns vermes, ninguém tem dúvida, mas pensei q tivessem ao menos a capacidade de debater. Só q pelo visto são umas antas, com perdão ao mamífero pela comparação. Também se tivessem capacidade, não se sujeitariam a ter um emprego de comentaristas de blogs rsrsrs;
Meus caros entendam uma coisa aqui, nesse blog, só não recebe bordoadas, empurrões, porrada, avacalhações e rsrsrs… quem fala bem da família Sarney ou quem mete a lenha no governador, do mais meu amigo, você pode fazer o comentário que for, elabora o melhor texto, comentar de maneira coerente… que o moço “mete a chibata” se você fizer comentário a favor do governo ou do governador. Isso é comprovado, pode olhar os comentários. Parece que estamos falando mal é do Blogueiro, pq o nobre Jornalista “vira bicho” se for contrario ao que ele escreve ou, no caso dessa postagem, ser contrario ao que Joaquim escreveu. Bata alguém se posicionar a favor do governador( POW, POW POW@#%*… POW POWPOW…)! O contraditório, que é pilar da democracia, aqui não vale!!!!
Mas qual o problema de rebater comentários que eu não concordo??? Onde está o crime nisso ??? Até compreendo q vcs queiram transformar o Maranhão em uma Venezuela, mas enquanto isso não acontece, “rome chibatada”. Lamento q alguns não tenham o preparo para o debate, se preocupam em alugar o rabo por troca do dinheiro público e não se informarem melhor para o debate. O teu comentário é bem a característica de vcs, cavardes. Agora com medo até do debate, que coisa, que fase essa rsrsrs. Quer dizer que eu nem comentar mais os comentários postados no meu blog eu posso rsrsrsrsrs, é o fim mesmo;
Problema nenhum, meu caro! Só que seu “rebater” é desmerecendo o contraditório ou quem comenta. Parece que, para vc, todos que comentam a favor do governo estão recebendo dinheiro pra isso ou são aliados do governo, são seus asseclas, puxas-sacos e coisas do género… São covardes, alugam o rabo, nojentos, antas, imbecis, infantis, tolos, incapazes, babões, traidores, e assim por diante. Mas o blog é seu, não é isso? “Uma pequena Coreia do Norte”
E a maioria são mesmo, mas se vc não se encaixa, basta não vestir a carapuça. Sendo assim, foi um chilique desnecessário e se quiser comentar aqui, sempre que eu entender irei responder ao comentário. Ao invés de dar chilique, se prepare melhor para fazer seu papel e debater os temas. Simples assim;