O deputado estadual Marco Aurélio (PCdoB) perdeu hoje uma boa oportunidade de ficar calado, ao tentar, desnecessariamente, rebater a fala do deputado estadual Edilázio Júnior (PSD) que destacou o lançamento da pré-candidatura de Roseana Sarney (MDB) ao Governo do Maranhão.

Marco Aurélio poderia ter ficado calado e a Sessão Ordinária seria encerrada, mas foi querer demonstrar serviço e, assim como a maioria dos comunistas, pecou pela incoerência, já que fez questão de destacar nominalmente alguns políticos e partidos que estavam com Roseana e hoje estão com Flávio Dino. Além disso, teceu inúmeras críticas as gestões da emedebista, principalmente na área da Educação.

O deputado Edilázio foi a Tribuna e “destruiu” com as falácias incoerentes de Marco Aurélio.

“Ele vem aqui citar ontem sarneysistas que hoje são dinistas, comunistas. E ao mesmo tempo fala do fracasso do governo da ex-governadora Roseana, que fez pela Educação. E aqui se vangloria porque tem Gastão Vieira e Pedro Fernandes hoje ao seu lado, ambos ex-secretários de Educação da Governadora Roseana. E o governador Flávio Dino quer essas peças do passado que fracassaram no governo anterior ao seu lado?”, questionou Edilázio deixando o comunista sem argumentos.

Edilázio também fez questão de citar políticos que estavam com Flávio Dino, mas foram traídos e resolveram deixar o grupo comunista.

“Se é para falar das perdas deste grupo político, e eu pergunto cadê o senador Roberto Rocha, que vocês pediram votos para ele? Vocês perderam o deputado federal José Reinaldo Tavares que criou o governador e pouco teve gratidão. Vocês perderam o Waldir Maranhão que fez aquela patacoada a mando desse governador que não reconheceu e também deu as costas para ele. Vocês perderam aqui o Eduardo Braide, nosso colega, foi a grande surpresa das eleições municipais. Perderam Ribamar Alves em Santa Inês. Perderam Wellington do Curso. Perderam o Madeira, na sua cidade, que era o grande ícone que Flávio Dino andava de mão dada. O legado que o governador Flávio Dino vai deixar é um legado primeiro de ingratidão, segundo é um legado de perseguição”, destacou.

Edilázio encerrou desafiando o deputado Marco Aurélio a citar uma única obra estruturante iniciada e começada no Governo Flávio Dino, mas o parlamentar comunista só conseguiu destacar o Mais Asfalto – seria cômico, se não fosse trágico.

Definitivamente era melhor ter feito ouvido mercador, ficado calado e deixado encerrar a Sessão, meu caro Marco Aurélio.