A deputada federal e pré-candidata ao Senado, Eliziane Gama (PPS), deu mais uma prova que segue sendo uma política inconfiável e que se encaixa perfeitamente no exemplo citado no primeiro parágrafo.
Diante do factoide criado pelo governador Flávio Dino sobre as emendas parlamentares, a coordenadora Bancada Maranhense, deputada Luana Costa, desmentiu o comunista e mostrou que deputados aliados do comunista também preferiram destinar recursos para a Saúde diretamente para os municípios.
Um dos nomes que chamou atenção foi da deputada Eliziane Gama, cotada para compor a chapa majoritária com o comunista. Eliziane, ao contrário dos deputados Juscelino Filho (DEM), André Fufuca (PP), Pedro Fernandes (PTB) e Rubens Júnior (PCdoB), que mantiveram os recursos para o Fundo Estadual de Saúde, administrado pelo governador, preferiu destinar as verbas para as prefeituras de Timon, Itinga do Maranhão e Miranda do Norte (reveja).
Só que diante da repercussão extremamente negativa e com medo de perder a preferência do governador na composição da chapa majoritária, algo que não acontecerá pela falta de coerência do comunista, Eliziane mudou de ideia, um direito que tem, mas o fez covardemente, culpando a sua equipe técnica pelo fato.
Só que o ofício modificando o destino das verbas, tirando das ‘mãos’ de Flávio Dino e encaminhando aos municípios, além de ter sido assinado pela própria Eliziane Gama, é datado do 17 de abril. Clique no ofício para ampliar.
Ou seja, a parlamentar teve quase dez dias para corrigir o tal erro, mas só o fez após a repercussão negativa, aí sobrou para o ‘estagiário’.
Por essas e outras atitudes semelhantes, beirando sempre o oportunismo, é que Eliziane Gama, ao longo do tempo, foi diminuindo o seu tamanho na política e tende a ficar sem mandato a partir de 2019.
Daqui a pouco Eliziane Gama vai dizer que foi um clone seu que votou a favor do impeachment da Dilma Rousseff (PT), afinal a ordem é agradar Flávio Dino.